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Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

O verdadeiro democrata

Enquanto na blogosfera portuguesa anda para aí gente muito contentinha com a agressão a Berlusconi ( como se sabe um perigosíssimo proto-fascista e por isso merecedor da agressão), o muito admirado camarada bolivariano que (des)governa a Venezuela já nem disfarça que se quer tornar num ditadorzeco e acaba de mandar às malvas a independência do poder judicial.

 

Essa coisa da separação de poderes é coisa antiga, que não comove o camarada Chavez, não. O progressismo chavista é assim.

Idiotice em estado puro...

Desta vez vem da Grã-Bretanha onde um tribunal britânico ia emitir mas depois não emitiu um mandado de captura contra Tzipi Livni por supostos crimes de guerra ocorridos na ofensiva em Gaza há cerca de um ano.

 

Enfim, se os ingleses se dedicassem mas é a caçar os terroristas que têm em casa é que faziam bem. Agora dar largas a estas fantasias de jurisdições universais, um dia, vai acabar mal para alguém e não sei se os países que detêm estas juridisções não se irão arrepender.

 

Entretanto, em Israel, nega-se que esse mandado tenha existido, mas o facto é que ela não pôs os pés em Inglaterra (e fez bem...).

 

Israel tem sido o país mais cuidadoso, quando em guerra, para com as populações civis, até porque enfrentam assassinos que não têm problemas em se disfarçar junto da população civil, casuando-lhe inúmeras mortes desnecessárias. No entanto, toda a intellegentsia europeia dedica-se a demonizar o único país do Médio Oriente que é uma verdadeira democracia.

 

Perturbador

O Expresso noticia que o juiz relator do processo da Alexandra "está arrependido". Também está "perturbado e surpreendido". Quem devia estar perturbada é a população portuguesa quando vê que os juízes decidem também pela aninomidade que sentem pelas pessoas que passam pelos processos e, depois, cometem excessos de linguagem (que já não é o primeiro no caso de decisões de tribunais superiores).

 

Há decisões que parecem mariambar-se ompletamente para a sorte que reservam para as pessoas que passam pelas suas mãos, ao se preocupar apenas com os formalismos da lei. Mas, por vezes, são atingidos pela realidade e esta é bem mais dura e diferente da papelada processual.

 

Apesar disso, supreendo-me por o juiz ter vindo dizer isto. É um (pequeníssimo) sinal de esperança. Será que, depois deste tristíssimo caso em que se pode ter estragado a vida de uma pessoa, podemos esperar que os tribunais comecem a serem mais humanos?

 

É que não é essa a ideia que eu tenho da justiça (aliás, justiça é uma palavra muito forte - a maior parte das vezes, o que se faz nos tribunais é a aplicação do direito, pura e simples. De vez enquanto, fazem justiça).

 

Adenda: Isto está cada vez melhor. Por volta das 14H50 a SIC-N passa um pequeno excerto de uma entrevista que este juiz-relator deu às televisões (embora sem mostrar a cara), onde diz que "não está arrependido" e que baseou a sua decisão num relatório que veio de Moscovo sobre as condições da família da mãe na Rússia. Ou seja, as pessoas não passam de papéis (sabe ele ao menos quem fez o relatório russo?).

Bonito, sim senhora...

O procurador-geral da República deu ordem para excluir o Eurojust das diligências relacionadas com o caso Freeport. O Eurojust diz que ainda não foi notificado da decisão.

 

Independentemente de o Eurojust ter sido ou não notificado, o facto é que esta decisão do PGR dificilmente poderá prestigiar Portugal nas instâncias europeias.

 

Enfim, mais uma trapalhada deste governo socialista.

E sai mais um Alka-Seltzer para a mesa do canto

Pinto da Costa foi absolvido, o que já era esperado, tão fraquinha era a acusação baseada nos depoimentos de uma senhora ressabiada e, como já era sabido, pouco credível. Aliás, isto dela ser pouco credível nem sou eu que digo, neste caso, mas a própria juíza que excluiu o seu testemunho exactamente por falta de credibilidade.

 

Há para aí muito gente que deve andar agoniada, pois esperavam ganhar fora do campo. Embora a justiça portuguesa não seja nada de especialmente famoso, não desceu tão baixo como a justiça desportiva, ela sim completamente descredibilizada.

 

Enfim, como se costuma dizer, embrulha!

Justiça nas praxes

Já por várias vezes me manifestei contra as praxes, pelo que esta notícia é muito bem-vinda.

 

Dizem que as praxes é para a intregação dos novos alunos. Balelas! E para integrar os caloiros não é necessário andar a pastoreá-los pelas ruas das cidades e a pô-los a comer erva ou a rebolar pelo chão. É tudo uma idiotice pegada.

 

Também não me falem em tradição. Eu até gosto da tradição, mas há tradições que deixam de ter sentido e essas devem ser abandonadas.

 

 

Talvez agora os praxistas tomem nota que, havendo quem se disponha a denunciar, as praxes não podem ser actos de humilhação e achincalhamento totalmente impunes.

Vitória por KO

Pelo menos é o que parece indicarem as notícias do Jornal de Notícias e do O Jogo sobre a decisão do TAS sobre a presença do FC Porto na Champions League.

 

Como se pode ler nas notícias, o TAS nem sequer dá por provado, ao contrário do CD da Liga e do CJ da FPF, que o FCP tenha cometido factos ilícitos, contesta a norma com que a UEFA queria castigar o FCP e ainda condena o Benfica, Guimarães e UEFA a pagarem 10.000 euros ao FCP.

 

De notar o pouco relevo que a decisão do TAS teve até agora nas televisões (RTP-N e SIC-N, por exemplo). Comparar isso com os títulos e reportagens sobre o assunto em Junho,/Julho quando se esperava que a UEFA, primeiro, e o TAS, depois, impedissem a participação do FCP na Liga dos Campeões é puro surrealismo.

Champions League

O Porto foi suspenso da Champions League por um ano. Tudo bem, esperemos as cenas dos próximos capítulos.

 

Mas, uma coisa podem estar certos - e não tenho medo que me considerem antipatriótico, porque no futebol de clubes não há qualquer espécie de patriotismo - é que se se confirmar a suspensão, torcerei pelo adversário do Benfica, seja ele qual for.

 

Quanto ao FCP, nota-se agora bem que foi uma enorme estupidez não ter recorrido, independentemente de qualquer tacticismo (que poderá custar caro). A honra do clube estava acima de tudo, quer se começasse ou não o próximo campeonato com menos 6 pontos.

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