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Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

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Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Presidenciais norte-americanas

Parece que Mitt Romney já terá escolhido o seu candidato a vice-presidente. Se as notícias se confirmarem, o escolhido é o congressista Paul Ryan. Outros possíveis candidatos eram Marco Rubio, Tim Pawlenty e Rob Portman.

 

Ryan é uma escolha mais arriscada, pois ainda este ano apresentou uma proposta de orçamento que fazia severos cortes em muitos programas (sobretudo de saúde), sendo ainda considerado um ideólogo da facção conservadora do Partido Republicano. Mas é uma boa escolha, pois alguém que diz: "Simply put, I do not believe that the preferential option for the poor means a preferential option for big government", ou seja, a opção preferencial pelos pobres não tem que significar, obrigatoriamente, mais Estado (algo que, em Portugal, tanto a direita como a esquerda - embora no caso desta não seja de espantar - se esquecem muitas vezes).


Vamos esperar mais um par de horas para ver se as previsões se confirmam.


Adenda: Sobre Paul Ryan, ler este post do Nuno Gouveia no Era uma vez na América e sobre as opções de escolha de Romney, este post do Nuno Gouveia no mesmo blog. 

 

Adenda 2: Confirma-se. Paul Rya é mesmo o candidato a vice-presidente pelos republicanos.

Deslumbramentos provincianos

O nosso primeiro-ministro e, por arrastão, os seus indefectíveis têm um deslumbramento provinciano pela tecnologia. Dos magalhães, passando pelas energias renováveis e carros eléctricos, até ao cartão do cidadão, tendo este último sido "vendido" como uma verdadeira maravilha tecnológica.

 

Acontece que, ontem, nas eleições presidenciais o dito cartão do cidadão deu muitos problemas a muitas pessoas que já o têm, porque o número de eleitor não está mencionado no dito cartão e as pessoas que o tiraram não se aperceberam ou não foram informadas de que ao tirarem o cartão este actualizam automaticamente o recenseamento.

 

Sempre podem muitos dizer que as pessoas deveriam informar-se antecipadamente, mas já sabemos que saber de cor o número de eleitor não é propriamente uma prioridade para ninguém. Por acaso, não tenho cartão de cidadão (e não tenho vontade nenhuma de o tirar), mas também já não uso o cartão de eleitor, pois está num estado lastimável (já deve ter perto de 30 anos, sei lá). Mas sei o número de cor, pelo que também não preciso dele para nada. Mas, indenpendemente disso, fiquei esptando com a lata deste governo, quando li no Público que o Conselho de Ministro rejeitava responsabilidades com as dificuldades havidas. Diz a notícia:

 

A Presidência do Conselho de Ministros (PCM) clarificou que o cartão de cidadão “serve apenas para identificar” e “não possui o número de eleitor” em chip ou sob qualquer outra forma.

 

Deste modo, segundo o assessor de imprensa da PCM, a responsabilidade dos problemas que se verificaram no domingo, com os eleitores que tiveram dificuldades a votar, não estão relacionadas com o cartão de cidadão, uma vez que é a Direcção Geral da Administração Interna (DGAI) que tem a cargo a gestão do recenseamento.

 

Mas, como muito bem refere o jornal:

 

... a página oficial do cartão de cidadão na Internet – gerida pela Agência para a Modernização Administrativa que pertence à Presidência do Conselho de Ministros – explica que o cartão de cidadão “agrega e substitui os actuais cartões de contribuinte, de utente do serviço nacional de saúde, de beneficiário da segurança social e de eleitor”. Uma informação que pode ter criado alguma confusão.

 

E de facto, se formos à dita página, encontramos o seguinte:

 

O Cartão de Cidadão como documento de cidadania

O Cartão de Cidadão será um novo cartão de identificação dos cidadãos nacionais multifuncional, prático e seguro.

Como documento de identidade permitirá:

a) A identificação visual e presencial do cidadão;

b) A identificação e a autenticação electrónica do cidadão nos actos informatizados em que intervenha.


A sua multifuncionalidade possibilitará ao cidadão interagir com diferentes serviços públicos e privados, independentemente do local onde se encontre e do meio de comunicação que utilize.

Será também um documento prático que agrega e substitui os actuais cartões de contribuinte, de utente do serviço nacional de saúde, de beneficiário da segurança social e de eleitor

 

Ou seja, o portal do cartão do cidadão está a prestar uma informação que, segundo o esclarecimento da Presidência do Conselho de Ministros, é falsa. Este governo "vende" o cartão do cidadão como sendo o nec plus ultra e, afinal, só serve para identificar. Isto para além de, em muitos casos ser menos prático do que o anterior bilhete de identidade, pois com a omissão da filiação e do estado civil, certos actos que se obtinham com a simples apresentação do bilhete de identidade, requerem agora uma certidão. Nada mais simplex...

 

Enfim, mais uma trapalhada (mas tecnológica) deste (des)governo já fora de prazo de validade.

Presidenciais

O entusiasmo é tanto que só há bocado é que pensei para mim mesmo: olha, este mês vai haver eleições para Presidente da República? Diga-se de passagem que nenhum candidato é bom, mas ainda não é desta vez que me vou abster. Apesar de concordar com André, quando ele diz no post publicado no Delito de Opinião:

 

Tudo isto se conjuga bem com o posicionamento preferencial do actual Presidente da República junto do centro esquerda, sendo que Cavaco partilha também com Sócrates uma visão política essencialmente pragmática e caracterizada por uma cuidadosa gestão da carreira pessoal. São a este respeito exemplares as desfeitas calculadas feitas ao eleitorado conservador, apostando – e bem – que não haveria coragem, nem organização, nem meios de financiamento para montar uma candidatura alternativa credível à direita.

 

facto é que, não havendo melhor, e não me apetecendo dar a mínima hipótese de ver o poeta Alegre na presidência, vou votar Cavaco, mas bem menos esperançado do que da primeira vez (onde também já espereva relativamente pouco). Mas, não sei se esta vai ser a última vez que vou votar no mal menor, pois isso já cansa.

Autárquicas

Não tenho seguido como muita atenção as autárquica, mas fico sem dúvida feliz com a vitória de Rio no Porto. Eu fui mais um dos muitos portistas que votaram nele. Futebol e política não se misturam. Também gostei muito de ver as chamadas "elites" (o que será isso de elites - meia-dúzia de intelectuais de meia-tigela que se têm demasiado em conta) a terem que gramar o Rio uma vez mais.

Arrumar com o Sócrates

No domingo temos a oportunidade de pôr um governo caceteiro, arrogante e manipulador no olho da rua. Por mim é o que tentarei fazer com o meu voto no PSD.

 

Não me esqueço que desde 1996 somos governados por governos socialistas, com o breve interregno dos governos Barroso/Santana Lopes.

 

Portugal empobrece alegremente sob a bota socialista desde 1999. Não se pode pôr todas as culpas na situação internacional, pois op país já estava mal antes da crise rebentar. A recuperação das contas públicas propagandeada por Sócrates é um completo embuste. Por seu lado, o aumento de impostos é bem real.

 

Não só por isto é importante pôr cobro ao reinado desta triste personagem. Por isso, voto em quem pode pôr algum bom senso neste país (por muito que a isso chamem salazarento).

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