Enfim, híbridos ou totalmente eléctricos, facto é que os problemas acontecem com demasiada frequência, sendo que se tem que ter em atenção que estes veículos estão longes de ser baratos. Podem-me dizer, é uma tecnologia nova. Bem, nova não é, pois no início da história do automóvel o automóvel eléctrico competiu com o automóvel com motor de combustão eléctrica e o a vapor. Aliás, em 1899, o primeiro automóvel a passar os 100 km/h foi um automóvel eléctrico, La Jamais Contente. Só que o automóvel eléctrico, por razões tecnológicas e financeiras, não conseguiu aguentar a concorrência. Cem anos depois, o maior problema do automóvel eléctrico continua a ser a sua autonomia.
Devo avisar, desde já, que não sou contra o automóvel eléctrico. Gostaria muito que ele resolvesse os seus problemas de tecnologia. Mas, parece-me que esse tempo ainda está longe. E parece-me também altamente irresponsável toda a propaganda (só porque é "verde") à sua volta, quando os seu benefícios ainda estão longes de amanhãs que cantam prometidos.
O trabalho não tem dado muito descanso e, por isso, não tenho escrito muito no blog, apesar de não faltarem motivos, desde a guerra de Israel contra o Hamas (mais os disparates que se ouvem na comunicação social daqueles que reclamam pela proporcionalidade, que acham que há um genocídio ou que Israel é como a África do Sul do tempo do apartheid ou ainda que Gaza está bloqueada apenas por Israel - como se o Egipto não fizesse o mesmo), das notícias sobre o aumento da carga fiscal em 2007 e da cobrança coerciva fiscal em 2008 (mais o claro desmentido de que se todos pagarem, todos pagarão menos - a carga fiscal em Portugal não pára de aumentar), aos dramas da cooperação estratégica PR/Governo, etc.
Mas não deu para escrever sobre isso e, por isso, apenas me limito a desejar um bom ano a todos os que me lêem (e aos que me não me lêem também), tendo o (não tão) secreto desejo de que os portugueses tenham juízo e ponham o Sócrates fora do poleiro.
Por vezes, quando se tem que escrever número grandes, há sempre alguma dúvida de como se escrevem ou do que realmente significam, como ainda hoje nos mostra o Assim Mesmo a propósito de uma notícia do Meia Hora. Esta confusão entre "billion" e "bilião" é já clássica em Portugal e não é raro a comunicação social ser vítima dela.
Não sei porque raio não há em algumas redações a NP 18:2006, afinal o IPQ até não a vende cara (e já agora também podiam comprar esta).