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Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Ainda dizem que os portugueses não são inteligentes...

Segundo o Público, "Portugueses são os que menos vêem o clima como maior problema mundial":

 

Apenas sete por cento da população – um em cada 14 residentes – acha que se trata do mais sério problema que a humanidade está neste momento a enfrentar e 28 por cento dizem que é um dos três maiores problemas actuais. A média da União Europeia é de 20 por cento e 51 por cento, respectivamente.

 

Bom, ainda bem que há algo em que os portugueses mostram que há vida inteligente no país.

E pur si muove!

Afinal, embora muito a custo, até os cientistas que acreditam no aquecimento global antropogenético reconhecem que a temperatura da superfície da Terra não subiu entre 1998 e 2008, embora não saibam bem porquê.

Através do blog Watts Up With That, cheguei a este artigo “Reconciling anthropogenic change with observed with observed temperature 1998-2008″ (numa publicação com peer review) os autores começam assim:

Given the widely noted increase in the warming effects of rising greenhouse gas concentrations, it has been unclear why global surface temperatures did not rise between 1998 and 2008.

É claro que, no final, eles concluem que o aquecimento global é antropogenético mas que, pelo, caminho, de vez em quando, esse aquecimento é interrompido:

The finding that the recent hiatus in warming is driven largely by natural factors does not contradict the hypothesis: “most of the observed increase in global average temperature since the mid 20th century is very likely due to the observed increase in anthropogenic greenhouse gas concentrations (14).”

[...]

The 1998-2008 hiatus is not the first period in the instrumental temperature record when the effects of
anthropogenic changes in greenhouse gases and sulfur emissions on radiative forcing largely cancel. In-sample simulations indicate that temperature does not rise between the 1940’s and 1970’s because the cooling effects of sulfur emissions rise slightly faster than the warming effect of greenhouse gases.

E é claro que é por esse prisma que a Reuters pega no assunto: “Asia pollution blamed for halt in warming: study“.

De qualquer modo, já não é mau reconhecerem que a temperatura não subiu. Quanto ao resto, penso que estamos muito longe da “settled science” que muitos reclamavam.

 

(Também publicado no Insurgente)

Ciência de trazer por casa

Nesta coisa do aquecimento global ou das alterações climáticas, como lhe quiserem chamar, sou naturalmente céptico, embora admita rever a minha opinião se me pudrem provar do contrário. Obviamente, haverá quem diga que a ciência já provou para além das dúvidas que o aquecimento global antropogénico é uma realidade. Peço desculpa, mas discordo. E discordo porque o que vejo é relatórios do IPCC cada vez mais politizados e verdades contadas a metade e um Climategate que, embora não invalide muito do que os cientistas afirmam, demonstra uma vontade de ocultar a verdadeiras verdades incovenientes.

 

E, depois, vêm notícias como esta em que o IPCC vai verificar se a aquela previsão sobre os glaciares do Himalaias derreterem até 2035 é fiável ou não. Esta previsão foi baseada numa entrevista telefónica a um cientista indiano que depois foi retomada num relatório do WWF de 2005, que o IPCC, preguiçosamente, incorporou no seu relatório de 2007 sobre os glaciares, sem se preocupar em seguir o rastro da informação original para verificar se ela tinha alguma base científica, coisa que não tinha, pois o cientista indiano que então disse isso, veio depois dizer que era apenas uma especulação. Tudo isto vem descrito nesta notícia do Times.

 

Isto é verdadeiramente ridículo e afecta, e muito, a credibilidade do IPCC. Isto não é ciência. Como é que não se vai procurar uma afirmação tão espectacular e verificar a sua sustentabilidade científica. Por estas e por outras é que me parece que o IPCC não pode ser levado muito a sério.

 

 

Ciência inconveniente...

Os ecologistas têm ideias para salvar o mundo. Quando a ciência não parece suportar essas ideias:

 

"a government report that found old-fashioned reusable nappies damage the environment more than disposables has been hushed up because ministers are embarrassed by its findings"

 

põem-se os estudos na prateleira:

 

"the Department for Environment, Food and Rural Affairs (Defra) has instructed civil servants not to publicise the conclusions of the £50,000 nappy research project and to adopt a “defensive” stance towards its conclusions."

 

Parece que se chama a isto ecologia transparente.

Os verdes são inimigos da liberdade

É certo que há verdes e verdes, mas não posso deixar de estar de acordo com este artigo de Brendan O'Neill, no Guardian, Greens are the enemies of liberty:

 

Environmentalists want to curb our freedom far more than the government's anti-terrorist laws ever will

[...]

Environmentalists are innately hostile to freedom of speech. Last month James Hansen, one of the world's leading climate change scientists, said the CEOs of oil companies should be tried for crimes against humanity and nature. They have been "putting out misinformation", he said, and "I think that's a crime". This follows green writer Mark Lynas's insistence that there should be "international criminal tribunals" for climate change deniers, who will be "partially but directly responsible for millions of deaths". They will "have to answer for their crimes", he says. The American eco-magazine Grist recently published an article on deniers that called for "war crimes trials for these bastards… some sort of climate Nuremberg."

[...]

But perhaps the main way that environmentalism undermines the culture of freedom is by its ceaseless promotion of guilt. In the environmentalist era, we are no longer really free citizens, so much as potential polluters. We are continually told – by government, by commentators, by radical activists – that everything we do, from wearing disposable nappies to using deodorant to allowing ourselves to be cremated, is harmful to our surroundings.

[...]

Some greens openly admit they are on the side of illiberalism. George Monbiot describes environmentalism as "a campaign not for more freedom but for less". Environmentalism is instinctively and relentlessly illiberal, and it is doing more to inculcate people with fear, self-loathing and a religious-style sense of meekness than any piece of anti-terror legislation ever could. If you believe in freedom, you must reject it.

 

O ambientalismo converteu-se numa nova religião. Por isso, não é de admirar que os seus seguidores, animados do zelo dos iluminados ou recém-convertidos, queiram eliminar os opositores. Qualquer utopia é totalitária. Como seguidores de uma utopia, os verdes são, na sua maioria, totalitários.

 

Cabe-nos a nós rejeitar estes excessos e pôr-lhes um travão nestas tentações totalitárias e iliberais.

 

 

Pelo menos, desta vez...

...não estragam o que pertence a outros.

OGM: José Bové et une quinzaine de personnes en grève de la faim dès demain

Le leader altermondialiste, pourfendeur de la malbouffe, José Bové, commencera demain à Paris, «avec une quinzaine de personnes», une grève de la faim pour obtenir l'activation par la France de la clause de sauvegarde sur le maïs MON 810, le seul maïs OGM commercialisé en France.

Pior é quando se dedicam a ceifar campos que não são deles.

Mais do mesmo

Interessante notícia esta no The Washington Times sobre os  400 cientistas que discordam das teorias eco-alarmistas sobre o aquecimento global antropogénico e das resposta que uma porta-voz de Gore deu a estes cientistas (destaques meus).

After a quick review of the report, Gore spokeswoman Kalee Kreider said 25 or 30 of the scientists may have received funding from Exxon Mobil Corp.


Esta é a resposta que, normalmente, os eco-alarmistas gostam de dar. Em vez de discutirem os méritos (ou deméritos) das opiniões dos outros , não, lançam o opróbio, para tentarem desacreditar que se lhes opõem.

Táctica amplamente utilizada à esquerda que, por tudo e por nada, lançam acusações de islamofobia, homofobia, xenofobia, racismo, etc. sobre quem pensa de modo diferente...

Enfim, deveriam ser os eco-alarmistas diferentes?

 


Profetas de desgraça

O Papa Bento XVI continua a surpreender-me pela positiva e esta notícia aí vem, mais uma vez, confirmar esta minha ideia positiva do seu papado até agora (destaques meus):

Pope Benedict XVI has launched a surprise attack on climate change prophets of doom, warning them that any solutions to global warming must be based on firm evidence and not on dubious ideology.

The leader of more than a billion Roman Catholics suggested that fears over man-made emissions melting the ice caps and causing a wave of unprecedented disasters were nothing more than scare-mongering.


The German-born Pontiff said that while some concerns may be valid it was vital that the international community based its policies on science rather than the dogma of the environmentalist movement.


Ainda bem que há alguém com bom senso.

A palhaçada do costume

Mais uma vez o prémio Nobel da Paz é uma palhaçada. Como eu dizia ontem, tinha a impressão de que ia sair disparate. Bom, acertasse eu assim no Euromilhões: os premiados são o Al Gore e o IPCC. Tudo previsto (ontem até chegou a dizer-se que tinha cancelado a agenda que tinha prevista, o que na realidade não se verificou). O que é que isto tem quer ver com a paz! Mas, o que é que isso interessa para o comité Nobel? Nada. Fazer doutrinação da eco-religião é muito mais importante, pois então!

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