Quem não tem dinheiro...
... não tem vícios, diz o ditado popular. E diz muito bem. E podíamos aproveitar este facto, para acabar com alguns desses vícios como, por exemplo, o subsídio à produção de cinema. Em 2012, não se sabe quando os concursos serão abertos, segundo nos diz o Público. Acrescento eu que podiam nem sequer ser abertos. Por é que o contribuinte tem que pagar o cinema produzido em Portugal? Tenho a certeza que mesmo sem subsídios, vai continuar a haver cinema feito em Portugal. E não me venham com essa coisa da cultura, pois a cultura também existe sem subsídios estatais.
De Anónimo a 3 de Janeiro de 2012 às 21:39
Isso é completamente imbecil, quem paga o cinema não é o contribuinte e sim uma taxa sobre a publicidade na RTP . A informação de quem paga os filmes é o contribuinte foi sendo passada erradamente e o povo vai acreditando, muito burro. Agora ao contrário quem paga os Audis e jantaradas luxuosas de Novos Gabinetes de Incompetente e Fundações etc isso sim é o contribuinte.
Acredito que se consiga fazer curtas sem dinheiro agora longas nem pensar.
De Anónimo a 3 de Janeiro de 2012 às 22:10
"Recorde-se que as verbas do cinema português são independentes do Orçamento do Estado, provindo de uma taxa cobrada aos anunciantes das televisões, de apoios da RTP e do Fundo de Investimento para o Cinema e Audiovisual (FICA), parado há meses."
De Anónimo a 3 de Janeiro de 2012 às 22:17
4 filmes portugueses entre os melores de 2010. Todos subsidiados .
E cada um deles custou mil vezes menos ( ou mais) do que todos os outros da lista.
http://www.newyorker.com/online/blogs/newsdesk/2010/12/richard-brody-films.html
E é o New Yorker e não os Cahiers du Cinema (tambem desprezados pelas mentes mais preconceituosas)
Meu caro, o Estado, seja por que forma for, não tem que dar um cêntimo aos produtores de cinema. Não é função do Estado dar dinheiro para cinema, teatro, etc., seja através do Orçamento de Estado ou de taxas cobradas a anunciantes (é sempre dinheiro retirado à economia).
Se os filmes são mais baratos ou mais caros do que os outros é irrelevante, tal como é irrelevante se são bons ou maus. O Estado não tem que se meter neste negócio. Ponto.
A RTP também não tem que dar apoios. Aliás a RTP deveria ser rapidamente privatizada. A televisão do Estado é algo de desnecessário.
Só mais uma coisa, como muito bem disse Margaret Thatcher em 1983, na conferência do Partido Conservador, "there is no such thing as public money".
De Anónimo a 3 de Janeiro de 2012 às 22:54
Tambem gostava de destacar as qualidades dos técnicos portugueses que este ano vão para o desemprego (incrivel como é fácil acabar com um sector já precário).
O mais conhecido( e eu sei que os ultra liberais gostam de tudo o que se faz na América , mas nunca pensaram quantos milhões de filmes maus eles fazem por ano para produzir um filme bom) será O Eduardo Serra , director de fotografia nomeado duas vezes para Óscar (isso já ninguem fala) por filmes como Diamantes de Sangue , A rapariga do brinco de pérola e até o ultimo Harry Potter. Como ele haverá muitos que vão emigrar e espero que consigam como ele vencer e denunciem então o mal que se faz à Cultura neste país "onde Camões morreu de fome mas todos enchem a barriga de Camões".
De Anónimo a 3 de Janeiro de 2012 às 23:03
Terá direito a essa opinião, mas só lhe recordo que por exemplo na Capital da Cultura 2012 os ordenados chorudos e até escandalosos vão para os admnistradores e comissões de honra que cobram fortunas por estar em simples reuniões e não para os criadores e artistas que estão meses a trabalhar precáriamente. Isto sim é pura injustiça , mas isto infelizmente sempre foi assim. O estado não tem que dar um Tostão à cultura diz V. EXa mas para apoiar a Ignorãncia já não tem mãos a medir.
Fomente-se então a burrice que os canais privados já fazem tão bem.
Por mim, nem haveria Capital Europeia da Cultura em Guimarães e muito menos uma fundação com administradores principescamente pagos. Quanto às televisões privadas generalistas portuguesas, para mim são como os filmes massificados de Hollywood, não lhes ponho a vista em cima. Não fazem o meu gosto (também raramente vejo a RTP)
De Anónimo a 3 de Janeiro de 2012 às 23:34
Por mim não haveria opinion makers ignorantes, ministros incompetentes e corruptos, Admistradores mafiosos e Estado sem escrupulos. Isso é que não faz falta a ninguem.
Boa noite.
Não posso estar em desacordo com o que diz.
De Anónimo a 3 de Janeiro de 2012 às 23:11
A única coisa que a Margaret Tatcher fez de bom foi ter feito surgir, como grito de revolta, bandas como os Joy Division , Sex Pistols e The Clash, entre outras bandas que hoje ainda são ouvidas por milhões de pessoas.
Discordando da sua opinião quanto a Margaret Thatcher, não posso senão dizer que no final dos anos 70 passei muitas horas a ouvir as músicas das bandas que menciona, apesar de posicionamento ideológico dos Clash, por exemplo.
Hoje, passados mais de 30 anos, continuo a gostar muito dessas bandas, mas, para mim os Joy Division são aqueles de que eu gosto mais (mas não gosto muito dos New Order).
De Patrícia Saramago a 4 de Janeiro de 2012 às 02:15
Sr Rui Oliveira: não faço ideia qual a sua profissão, nem o seu trabalho, trabalhador ou desempregado ou seja lá o que fôr; mas tenho a certeza que a sua participação na economia, na atitude, no espírito, na acção, na política, na eficácia, deste país (Portugal), é absolutamente desnecessária.
Opinião sua (embora não fundamentada), mas desde já lhe digo que trabalho há mais de 25 anos, nunca vivi à conta do Estado e pago os meus impostos.
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