Uma opinião lúcida sobre Obama
Ontem, no editorial do Diário de Notícias, falava-se sobre a atracção que Barack Obama despertava em pessoas de diferente índole e, até, da unanimidade de opiniões favoráveis que Obama reune na esquerda portuguesa. Dizia o editorialista:
Esta unanimidade é estranha, politicamente. Não pode haver um projecto que recolha simpatias, embora do mesmo lado do espectro, tão diferentes [...]
Obama fala para os vários pontos cardiais do panorama político. Isto pode ser sinal de um discurso superficial, que lhe permite reunir opostos porque nada aprofunda. [...] Ou pode ser o denominador comum de que a América precisa, neste momento.
Mas, Gerard Baker, no Times Online tem um outro ponto de vista (destaque meus):
But if you listen to Mr Obama's speeches, it is not the lack of substance but the quality of it that ought to worry Americans. [...]
There was no shortage of proposals. He plans large increases in government spending on health and education. He wants to tax the rich more to pay for it. He is against companies using the opportunities of free markets to restructure their operations in the US. He is vehemently protectionist. He continues to insist, despite the growing evidence that this left-wing nostrum would be lunacy, that the US must pull its troops out of Iraq with the utmost dispatch.
De facto, Obama, para além daquele aspecto messiânico (quase que parece o homem providencial), tem um programa que só dá para aumentar o peso do estado. Enfim, mas um socialista...
Esta unanimidade é estranha, politicamente. Não pode haver um projecto que recolha simpatias, embora do mesmo lado do espectro, tão diferentes [...]
Obama fala para os vários pontos cardiais do panorama político. Isto pode ser sinal de um discurso superficial, que lhe permite reunir opostos porque nada aprofunda. [...] Ou pode ser o denominador comum de que a América precisa, neste momento.
Mas, Gerard Baker, no Times Online tem um outro ponto de vista (destaque meus):
But if you listen to Mr Obama's speeches, it is not the lack of substance but the quality of it that ought to worry Americans. [...]
There was no shortage of proposals. He plans large increases in government spending on health and education. He wants to tax the rich more to pay for it. He is against companies using the opportunities of free markets to restructure their operations in the US. He is vehemently protectionist. He continues to insist, despite the growing evidence that this left-wing nostrum would be lunacy, that the US must pull its troops out of Iraq with the utmost dispatch.
De facto, Obama, para além daquele aspecto messiânico (quase que parece o homem providencial), tem um programa que só dá para aumentar o peso do estado. Enfim, mas um socialista...