Isaías
Um dos livros mais interessantes de todo o Antigo Testamento é sem dúvida o livro do profeta Isaías que, na verdade, não é um único profeta, mas três, pois num único livro reuniram-se os escritos de Isaías (nascido por volta de 760 a.C.) e de dois outros profetas, denominados Deutero-Isaías e Trito-Isaías, de quem nada sabemos, mas que viveram já depois do regresso do exílio da Babilónia (séc. VI a.C.). Proto-Isaías: 1-39, Deutero-Isaías: 40-55; Trito-Isaías: 56-66.
O livro de Isaías é interessante não são pelas implicações teológicas do mesmo, mas sobretudo por. apesar de ser escrito por três pessoas diferentes, separadas por quase duzentos anos, ser uma obra literária superior, extremamente poética, cheia de símbolos e metáforas.
A liturgia de hoje, tem como primeira leitura parte (Is 49, 3.5-6) do chamado Segundo Cântico do Servo (Is 49, 1-6), que é um oráculo (poema) sobre o Servo de Deus. Apresento-o aqui na sua totalidade (edição da Difusora Bíblica: 1998):
«Ouvi-me, habitantes das ilhas,
prestai atenção, povos de longe.
Quando ainda estava no ventre materno, o Senhor chamou-me
quando ainda estava no seio da minha mãe,
pronunciou o meu nome.
Fez da minha palavra uma espada afiada,
Fez da minha mensagem uma seta penetrante,
guardou-me na sua aljava.
Disse-me: «Israel, tu és o meu servo,
em ti serei glorificado.»
Eu dizia a mim mesmo: «Em vão me cansei,
em vento e em nada gastei as minhas forças.»
Porém, o meu direito está nas mãos do Senhor,
e no meu Deus a minha recompensa.
E agora o Senhor declara-me
que me formou desde o ventre materno
para ser o meu servo,
para lhe reconduzir Jacob,
e para lhe congregar Israel.
Assim me honrou o Senhor.
O meu Deus tornou-se a minha força.
Disse-me: «Não basta que sejas meu servo,
só para restaurares as tribos de Jacob,
e reunires os sobreviventes de Israel.
Vou fazer de ti luz das nações,
para que a minha salvação chegue até aos confins da terra.»
O livro de Isaías é interessante não são pelas implicações teológicas do mesmo, mas sobretudo por. apesar de ser escrito por três pessoas diferentes, separadas por quase duzentos anos, ser uma obra literária superior, extremamente poética, cheia de símbolos e metáforas.
A liturgia de hoje, tem como primeira leitura parte (Is 49, 3.5-6) do chamado Segundo Cântico do Servo (Is 49, 1-6), que é um oráculo (poema) sobre o Servo de Deus. Apresento-o aqui na sua totalidade (edição da Difusora Bíblica: 1998):
«Ouvi-me, habitantes das ilhas,
prestai atenção, povos de longe.
Quando ainda estava no ventre materno, o Senhor chamou-me
quando ainda estava no seio da minha mãe,
pronunciou o meu nome.
Fez da minha palavra uma espada afiada,
Fez da minha mensagem uma seta penetrante,
guardou-me na sua aljava.
Disse-me: «Israel, tu és o meu servo,
em ti serei glorificado.»
Eu dizia a mim mesmo: «Em vão me cansei,
em vento e em nada gastei as minhas forças.»
Porém, o meu direito está nas mãos do Senhor,
e no meu Deus a minha recompensa.
E agora o Senhor declara-me
que me formou desde o ventre materno
para ser o meu servo,
para lhe reconduzir Jacob,
e para lhe congregar Israel.
Assim me honrou o Senhor.
O meu Deus tornou-se a minha força.
Disse-me: «Não basta que sejas meu servo,
só para restaurares as tribos de Jacob,
e reunires os sobreviventes de Israel.
Vou fazer de ti luz das nações,
para que a minha salvação chegue até aos confins da terra.»