Bons exemplos
O projecto de digitalização de livros da Google criou e cria ainda grande polémica, sobretudo na Europa, por muitos motivos (desde, por exemplo, problemas de copyright levantados por editores e livreiros até problemas mais políticos, como o facto dos europeus (leia-se, sobretudo, franceses) não quererem que os americanos digitializassem a "cultura" europeia (com as habituais referências ao domínio da língua inglesa, da cultura ameriacana e visão unilateral do mundo, etc.). Enfim, o blá-blá do costume.
Por meu lado, confesso a minha dependência da Internet para encontrar livros e referências, por vezes, completamente inacessíveis de outro modo, para além do uso habitual das bibliotecas digitais que por aí existem, aliás como se pode ver pela pequena amostra nas hiperligações mencionadas no meu outro blog Humanae Litterae.
Hoje, no suplemento Digital do Público em artigo sem link, informa-nos que o "fundo da biblioteca da Abadia de Montserrat [...] irá ser digitalizado e ficará disponível para os utilizadores do motor de busca do Google (www.google.es/books). Sendo um projecto a longo prazo, prevê-se que dentro de dois anos várias obras estejam já disponíveis para os interessados, quer através do Google, quer da página www.bibliotecademontserrat.net.".
Mas o acordo inclui ainda outra quatro instituições: Biblioteca da Catalunha, Biblioteca Pública Episcopal do Seminário de Barcelona, o Aeneo Barcelonês e o Centro excursionista da Catalunha. Ao todo, 330 mil volumes. O artigo informa ainda que a "sua concretização significa que estas instituições passarão a ser o segundo parceiro do Google-livros fora do universo anglo-saxónico - o outro é a Universidade Complutense de Madrid.
Mas as declarações ao Digital do padre Damià Rourel, responsável pela biblioteca de Montserrat, são ainda mais interessantes pois ele sublinha a importância de "permitir aos leitores não anglófonos a leitura de livros em outras línguas europeias", como catalão, alemão, castelhano, francês e latim, além do inglês. "Até agora, só as grandes bibliotecas americanas e a de Oxford", no Reino Unido, participavam neste projecto. Os acordos com a Complutense e as cinco bibliotecas catalãs permitem ampliar o universo linguístico.
É bom vermos alguém que tem alguma largueza de vistas, e não esteja somente a arengar contra moinhos de vento, como o domínio da língua inglesa e outras coisas assim.
Por meu lado, confesso a minha dependência da Internet para encontrar livros e referências, por vezes, completamente inacessíveis de outro modo, para além do uso habitual das bibliotecas digitais que por aí existem, aliás como se pode ver pela pequena amostra nas hiperligações mencionadas no meu outro blog Humanae Litterae.
Hoje, no suplemento Digital do Público em artigo sem link, informa-nos que o "fundo da biblioteca da Abadia de Montserrat [...] irá ser digitalizado e ficará disponível para os utilizadores do motor de busca do Google (www.google.es/books). Sendo um projecto a longo prazo, prevê-se que dentro de dois anos várias obras estejam já disponíveis para os interessados, quer através do Google, quer da página www.bibliotecademontserrat.net.".
Mas o acordo inclui ainda outra quatro instituições: Biblioteca da Catalunha, Biblioteca Pública Episcopal do Seminário de Barcelona, o Aeneo Barcelonês e o Centro excursionista da Catalunha. Ao todo, 330 mil volumes. O artigo informa ainda que a "sua concretização significa que estas instituições passarão a ser o segundo parceiro do Google-livros fora do universo anglo-saxónico - o outro é a Universidade Complutense de Madrid.
Mas as declarações ao Digital do padre Damià Rourel, responsável pela biblioteca de Montserrat, são ainda mais interessantes pois ele sublinha a importância de "permitir aos leitores não anglófonos a leitura de livros em outras línguas europeias", como catalão, alemão, castelhano, francês e latim, além do inglês. "Até agora, só as grandes bibliotecas americanas e a de Oxford", no Reino Unido, participavam neste projecto. Os acordos com a Complutense e as cinco bibliotecas catalãs permitem ampliar o universo linguístico.
É bom vermos alguém que tem alguma largueza de vistas, e não esteja somente a arengar contra moinhos de vento, como o domínio da língua inglesa e outras coisas assim.