A Turquia e a U.E.
Para a Turquia ser um estado-membro da U.E. muito trabalho ainda há que fazer, sobretudo na reforma das mentalidades. Ontem, ao ver o resumo do jogo do Fenerbahce, via-se na assistência muitas mulheres que em nada se distinguiam das mulheres ocidentais.Mas, como eu já disse várias vezes, Istambul não é representativa do que se passa no resto da Turquia. Segundo a BBC, numa pequena amostra numa universidade turca do sudeste do país, muitos homens apoiam os crimes de honra.
Embora a amostra seja pequena, é ilustrativo de uma realidade persistente na Turquia que até já atingiu os países europeus, pois ainda recentemente na Alemanha uma jovem foi morta pelo irmão (por ordem do pai). O seu erro? Querer viver como uma alemã.
A justiça turca parece, por pressão da U.E., querer combater este tipo de crime bárbaro (que também existia no países europeus há não tanto tempo assim)e se o conseguir isso será um enorme passo.
É este o tipo de desafios que a Turquia tem que vencer para poder tornar-se membro da U.E. e, sinceramente, não acredito que em 10 ou 15 anos, este, como outros, problema possa ser resolvido de acordo com os padrões europeus.