Parece fatal como o destino, mas, frequenemente, quando se fala de cultura fala-se também de subsídios. É certo que não é de agora, mas não deixa de ser um assunto recorrente. Agora, é porque a Direcção-Geral das Artes veio anunicar que em 2012 não haverá abertura de concursos pontuais e anuais ás artes.
Segundo a notícia do Público, o "meio" (seja lá isso o que for), mais o PS e o BE, vêem nisso uma "posição ideológica". Antes fosse, pois quereria dizer que na Secretaria da Cultura haveria algum tipo de de pensamento sobre o assunto. Mas eu acho que não. Penso que a Direcção-Geral das Artes não abre concurso pura e simplesmente por que não tem dinheiro. Pronto! Não há. É que eu não acredito que haja muitos políticos que, ancorados numa posição ideológica, não dêem dinheiro às artes. Ao longo dos anos, da direita à esquerda, todos eles deram dinheiro às artes pois ficam bem na fotografia.
Quanto à questão "ideológica". Ao contrário do que o "meio", mais PS e BE, possam pensar, o apoio do Estado às artes também é uma posição ideológica. É posição ideológica assumida por regimes fascistas, comunistas. sociais-democratas, democratas-cristãos, etc... Não é, concerteza, uma posição ideológica liberal (deixemos de fora o neoliberalismo que é um papão inexistente inventado pela esquerda). Só que este governo que temos também não é um governo liberal. É pena.
Enfim, híbridos ou totalmente eléctricos, facto é que os problemas acontecem com demasiada frequência, sendo que se tem que ter em atenção que estes veículos estão longes de ser baratos. Podem-me dizer, é uma tecnologia nova. Bem, nova não é, pois no início da história do automóvel o automóvel eléctrico competiu com o automóvel com motor de combustão eléctrica e o a vapor. Aliás, em 1899, o primeiro automóvel a passar os 100 km/h foi um automóvel eléctrico, La Jamais Contente. Só que o automóvel eléctrico, por razões tecnológicas e financeiras, não conseguiu aguentar a concorrência. Cem anos depois, o maior problema do automóvel eléctrico continua a ser a sua autonomia.
Devo avisar, desde já, que não sou contra o automóvel eléctrico. Gostaria muito que ele resolvesse os seus problemas de tecnologia. Mas, parece-me que esse tempo ainda está longe. E parece-me também altamente irresponsável toda a propaganda (só porque é "verde") à sua volta, quando os seu benefícios ainda estão longes de amanhãs que cantam prometidos.