Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Não havia necessidade

O De Rerum Natura é um excelente blog, sendo a maioria dos seus artigos bastante interessantes, mesmo quando não estou de acordo com eles, há sempre qualquer coisa que vou aprendendo, pois os seus artigos são, normalmente, escritos de modo rigoroso (na medida em que eu posso apreciar, pois há temas que estão para lá do meu conhcecimento geral).

Mas, neste artigo da Palmira F. Silva, intitulado Guerras de Propaganda, deparei-me com  um problema que já várias vezes critiquei (por exemplo, aqui): a tradução de nomes próprios (e de outros nomes também).

Assim, a Palmira fala em Zarathushtra, Guelphs e Ghibellines, quando, em português, se diz Zaratustra, guelfos e gibelinos (sendo que guelfo e gibelino estão já dicionarizados há muito tempo).

É que não é preciso usar grafias estranhas, quando já existem equivalentes portugueses consagrados. É esta, em termos gerais, a minha orientação para nomes próprios; não me comovem, normalmente, fundamentações etimológicas, para estar mais perto da língua original (a não ser que haja boas razões para isso, pois a língua está sempre em evolução).

Multiculturalismo em acção

Houve quem dissesse (penso que foi Mário Soares) que "desde que viu um porco a andar de bicicleta"  já não se espantava com nada, Santa Teresa de Ávila, também, uma vez escreveu "Nada te turbe, nada te espante" e Terêncio o famoso "homo sum: humani nihil a me alienum puto" (que pode ser traduzido de forma simplificada: homem sou: nada do que é humano me é alheio). Também eu já não me espanto com muita coisa, pelo que esta notícia do Sun Online não me surpreende:

A MUSLIM bus driver told stunned passengers to get off so he could PRAY.

The white Islamic convert rolled out his prayer mat in the aisle and knelt on the floor facing Mecca.

Passengers watched in amazement as he held out his palms towards the sky, bowed his head and began to chant.

One, who filmed the man on his mobile phone, said: “He was clearly praying and chanting in Arabic.


São, se dúvida, as maravilhas do multiculturalismo.

Dislates onusianos

Aquele órgão das Nações Unidas completamente inútil que se chama Conselho de Direitos Humanos, que substitui um outro órgão também completamente inútil (chamada Comissão de Direitos Humanos), quer bater o recorde da sua antecessora e ficar desacreditado em muitos menos anos do que ela.

Para se ver o funcionamento desta sinistra entidades, peguemos em duas notícias, a propósito das acções deste órgão em duas questão internacionais: Tibete e Israel.

Segundo o Público, o Conselho de Direitos Humanos da ONU não prevê discutir a situação no Tibete. A notícia é mais do que explícita:

Em declarações à AFP, um diplomata europeu confirmou as denúncias, revelando que antes da sessão de ontem “o embaixador chinês preveniu os europeus para evitarem fazer declarações” sobre os abusos no Tibete. O diplomata explicou que, além da pressão directa sobre os seus parceiros ocidentais, Pequim conta com a solidariedade de outras nações asiáticas e de países africanos, com quem tem relações comerciais privilegiadas.

Dos 47 países representados no Conselho, criado em Junho de 2006 para substituir a ineficaz Comissão, 13 são africanos e outros 13 asiáticos – uma situação que Pequim tem sabido usar para evitar críticas à situação dos direitos humanos no país. Da mesma forma, Pequim tem-se solidarizado com várias nações africanas, como é o caso do Sudão, seu principal parceiro económico na região, condenado pelo conflito étnico em Darfur.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU encerra amanhã as quatro semanas de sessão plenária, estando prevista para amanhã a adopção de uma série de resoluções. Nenhuma menciona a situação no Tibete. “Apenas três países nos disseram que estariam prontos a apoiar a ideia de uma sessão extraordinária sobre o Tibete”, lamentou Julie Gromellon.

Por outro lado, o mesmo Conselho decidiu nomear para investigador das políticas de Israel nos territórios palestinianos um judeu americano que comparou, anteriormente, as acções de Israel com a dos nazis. Ou seja, um idiota útil. Aqui, esta caricatura de entidade minimamente séria nem se deu ao trabalho de querer parecer imparcial.

Como de costume, nestes últimos tempos, só um país, o Canadá (que melhorou muito neste aspecto, devido ao seu governo conservador) é que esteve à altura. A UE, mais uma vez, anda por lá a fazer figura de corpo presente.

Canada, a member of the Human Rights Council, questioned the appointment of Falk. “Canada has serious concerns about whether the high standards established by the council…will be able to be met by this individual,” said Marius Grinius, the Canadian delegate.

Nisto tudo há para mim um mistério. Por que é que países democráticos entram nestas palhaçadas da ONU. Já está visto que, quer a Comissão, quer o Conselho de Direitos Humanos não funcionam. Este Conselho é selectivo, só algumas causas é que são mencionadas (a dos palestinianos quase que monopoliza o Conselho), parecendo não haver outras causas ou problemas de direitos humanos no mundo.

Até agora, este Conselho tem sido de uma total irrelevância. Mas, se calhar, é isso mesmo que se pretende.

Fregueses

Parece que nos tornamos fregueses dos gregos, nos últimos quatro jogos com eles, perdemos 3 e empatámos 1. Brilhante, não?

Scolari fez alguma coisa por Portugal, pelo menos a nível de resultados, mas, mesmo assim, sinto que, com os jogadores que temos, podíamos ir mais longe. Mas Scolari insiste em chamar quase sempre os mesmos. E os mesmo não jogaram nada hoje... e lá por não estarem Ronaldo, Nani ou Deco, não há desculpa.

Bem, mas pode ser que até Junho se evolua alguma coisa.

Laicismo só quando interessa

Quando interessa, até os socialistas não se importam de trazer a religião para a esfera pública:

A new Italian television advertisement, promoting the Socialist party, claims that "Jesus was the first socialist."

Bem, se calhar, até podiam dizer que os primeiros cristãos também foram os "primeiros comunistas". Ora, verifiquem os Actos dos Apóstolos 4, 32-37 (Nova Bíblia dos Capuchinhos):

A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas entre eles tudo era comum. Com grande poder, os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e uma grande graça operava em todos eles.
Entre eles não havia ninguém necessitado, poist todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas, traziam o produto da venda e depositavam-no aos pés dos Apóstolos. Distribuía-se, então, a cada um conforme a necessidade que tivesse.
Assim, um levita cipriota, de nome José, a quem os Apóstolos chamaram Barnabé, isto é, «filho da consolação», possuía uma terra; vendeu-a e trouxe a importância, que depositou aos pés dos Apóstolos.

Mas, certamente que outras famílias políticas também encontrariam pontos nas Escrituras concordantes com alguma das suas posições em concreto.

Já agora, e não tendo eu visto o anúncio, gostava de saber qual a fundamentação para esta reivindicação.

Reafirmação da fé

Ontem o Papa Bento XVI baptizou um conhecido jornalista italiano de origem egípcia, Magdi Allam, um ex-muçulmano. Não poderia haver acto litúrgico mais apropriado, pois, desde o seu início, a Igreja considerou que o melhor meio de celebrar o Mistério pascal era baptizar, na Vigília Pascal, os seus catecúmenos  e fazer com que os baptizados reafirmassem a sua fé.

No entanto, parece que alguns muçulmanos não acharam grande piada, a acreditarmos nesta notícias da Yahoo:

Still, Allam's highly public baptism by the pope shocked Italy's Muslim community, with some leaders openly questioning why the Vatican chose to shine such a big spotlight it.


"What amazes me is the high profile the Vatican has given this conversion," Yaha Sergio Yahe Pallavicini, vice-president of the Italian Islamic Religious Community, told Reuters. "Why could he have not done this in his local parish?"


Mas, porque não haveria o Papa dar relevo a esta conversão e baptismo? Por medo de ofender os muçulmanos? Porque haveria esta conversão de ofender os muçulmanos? Não é um direito individual ter uma religião da sua escolha ou, por outro lado, não ter religião alguma?

É claro que o tema da apostasia no mundo muçulmano é problemático, sendo que, frequentemente, os convertidos a outras religiões são perseguidos e, por vezes, mortos. Aliás, aconselho a leitura desta entrada no blog Povo de Bahá sobre a proposta lesgislativa de introduzir a pena de morte para os apóstatas no Irão.


De qualquer modo, recomendo a leitura da carta de Magdi Allam, hoje no Corriere della Sera explicitando um pouco a questão da sua conversão. Eis alguns passos:

Il miracolo della Risurrezione di Cristo si è riverberato sulla mia anima liberandola dalle tenebre di una predicazione dove l’odio e l’intolleranza nei confronti del «diverso», condannato acriticamente quale «nemico», primeggiano sull’amore e il rispetto del «prossimo » che è sempre e comunque «persona»; così come la mia mente si è affrancata dall’oscurantismo di un’ideologia che legittima la menzogna e la dissimulazione, la morte violenta che induce all’omicidio e al suicidio, la cieca sottomissione e la tirannia, permettendomi di aderire all’autentica religione della Verità, della Vita e della Libertà.


Mas, a seguir, ele diz algo que me parece verdadeiramente importante (destaques meus):


E lo sarò ancor di più dopo il gesto storico e coraggioso del Papa che, sin dal primo istante in cui è venuto a conoscenza del mio desiderio, ha subito accettato di impartirmi di persona i sacramenti d’iniziazione al cristianesimo. Sua Santità ha lanciato un messaggio esplicito e rivoluzionario a una Chiesa che finora è stata fin troppo prudente nella conversione dei musulmani, astenendosi dal fare proselitismo nei Paesi a maggioranza islamica e tacendo sulla realtà dei convertiti nei Paesi cristiani. Per paura. La paura di non poter tutelare i convertiti di fronte alla loro condanna a morte per apostasia e la paura delle rappresaglie nei confronti dei cristiani residenti nei Paesi islamici. Ebbene oggi Benedetto XVI, con la sua testimonianza, ci dice che bisogna vincere la paura e non avere alcun timore nell’affermare la verità di Gesù anche con i musulmani.

É realmente tempo da Igreja deixar de ter medo. O gesto do Papa foi mais uma mensagem de que a Igreja não deve ter medo de afirmar a sua fé e de cumprir a missão que lhe foi dada por Cristo (Mt 28,19-20):

"Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos."

Langue de bois

Penso que a maioria das pessoas que lê este blog conhece a expressão francesa “langue de bois”. Segundo a Wikipedia francesa

La langue de bois (appelée parfois humoristiquement xyloglossie, du grec xylon : bois et glossos : langue) est une figure de rhétorique consistant à détourner la réalité par les mots.


C’est une forme d’expression qui, notamment en matière politique, sert à dissimuler un manque d’informations précises sur un événement ou un projet, en proclamant des banalités soit abstraites et pompeuses soit jouant sur les sentiments plus que sur les faits.

Foi exactamente isto que me lembrou quando vi esta entrada no Do Portugal Profundo, em é transcrita uma passagem, realçada por um comentador desse blog, da avaliação feita à escola Carolina Michaëlis em Novembro de 2007 avaliação essa que pode ser integralmente lida aqui). E o que diz essa passagem? Somente isto:

1.3 Comportamento e disciplina

Em regra, os alunos têm um comportamento disciplinado, conhecem e cumprem as regras de funcionamento da Escola. Reconhecem e aceitam a autoridade. Convivem e estabelecem um bom relacionamento entre si, com o pessoal docente e não docente e com a direcção. Há uma preocupação dos diferentes órgãos, bem como do pessoal docente e não docente, em garantir um ambiente de tranquilidade e de disciplina propiciador da aprendizagem e da convivência. O corpo docente está fortemente empenhado em incutir mais regras de trabalho na sala de aula e em prevenir e combater pequenos focos de indisciplina, nas turmas que tenham alunos mais problemáticas, nomedamente nos CEF. As situações mais problemáticas são tratadas de imediato pelo Conselho Executivo e pelo gabinete do aluno procurando-se respostas rápidas e eficazes.

Desculpem lá, mas isto não quer dizer nada e, muito menos se reporta a uma situação real. Provavelmente este texto poderia servir como “chapa 5″ para mutíssimas escolas. Toda a gente sabe que estes tipos de documentos são escritos naquilo que se pode chamar de “linguagem controlada”. Têm que respeitar determinadas convenções, certas palavras assumem um significado muito preciso neste contexto, etc. Mas, o que é dito na avaliação é, pura e simplesmente, blá-blá. E não digo isto tendo como base o recente caso, que só foi caso porque alguém decidiu filmá-lo e colocá-lo na rede.


A minha filha mais velha anda no 3.º ciclo do ensino básico numa outra escola do Porto, considerada como escola sossegada e, no entanto, insultos, insolências e indisciplina acontecem com maior frequência do que o desejável. Não sei que avaliação a escola teve, mas não me admirava que não fosse muito diferente do palavreado acima.


O que eu extraio deste parágrafo é somente o seguinte: dentro do conjunto das escolas portuguesas, no aspecto da disciplina, esta escola não será das piores. Mas para isso não precisavam de escrever tantas linhas.

Os problemas de Obama

Ontem, Obama foi obrigado a fazer um discurso (vídeo e transcrição) sobre o problema racial nos EUA (algo que ele tinha cuidadosamente evitado até agora, apesar da população negra votar maciçamente nele) para tentar acalmar a polémica desencadeada pela divulgação dos discursos racistas do pastor da igreja que ele frequenta há mais de vinte anos.

Houve logo uns ditirambos de quão eloquente, brilhante e importante tinha sido esse discurso. Depois de lido e ouvido, devo confessar, o dito discurso não me impressionou por aí além.  No entanto, há uma parte do discurso que me pareceu de mau gosto, para além de ser uma falsa analogia: aquela em que ele diz que não pode repudiar o reverendo Wright, tal como não podia repudiar a sua avô branca por ela ter medo de homens negros na rua:

I can no more disown [Jeremiah Wright] than I can my white grandmother – a woman who helped raise me, a woman who sacrificed again and again for me, a woman who loves me as much as she loves anything in this world, but a woman who once confessed her fear of black men who passed by her on the street, and who on more than one occasion has uttered racial or ethnic stereotypes that made me cringe.

Neste caso, estou de acordo com o que é dito no blog Power Line:

Even amid the false equivalencies and obvious evasions of his speech today, Obama's misuse of his grandmother seems to me a striking sign of poor character.

Gateway Pundit tem também a mesma opinião. E, já agora, não será pior ler também os comentários ao discurso de Obama feitos na Slate por Mickey Kaus.

Penso que, de qualquer forma, Obama não resolveu o seu problema, nem pode pedir aos outros que esqueçam o incidente.

16 de Março de 1988

Faz hoje 6 anos a cimeira das Lajes, mas hoje, também, passam 20 anos sobre o mais feroz ataque de armas químicas feito por Saddam Hussein contra as populações curdas.

The attack on Halabja was among a series of military assaults carried out by Saddam's forces in the 1980s in the northern Kurdish regions of Iraq.
  
Bahar Hassan, 40, a primary school teacher, recalls the "terrible" events of March 16, 1988, which she says are still fresh in her mind.
  
"Dozens of children and women were killed by the chemical bombing. Their pain and trauma needs to be addressed," Hassan told AFP.

[...]

Majid, the top hatchet man of Saddam and who spearheaded the strikes against the Kurds, has been sentenced to death for genocide after he was found guilty of overseeing the killing of 180,000 Kurds in the 1988 Anfal campaign in which around 4,000 villages were attacked.

Talvez seja bom não esquecer...

John McCain


Em 1973, John McCain foi, neste dia, libertado, após vários anos de prisão e de tortura às mãos dos norte-vietnamita. Esperemos que McCain seja o próximo presidente dos Estados Unidos, pois será, sem dúvida, o melhor dos candidatos.

Pág. 1/3

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

Blogs

  •  
  • Notícias

  •  
  • Política e Economia

  •  
  • Religião

    Arquivo

    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2019
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2018
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2017
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2016
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2015
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D
    79. 2014
    80. J
    81. F
    82. M
    83. A
    84. M
    85. J
    86. J
    87. A
    88. S
    89. O
    90. N
    91. D
    92. 2013
    93. J
    94. F
    95. M
    96. A
    97. M
    98. J
    99. J
    100. A
    101. S
    102. O
    103. N
    104. D
    105. 2012
    106. J
    107. F
    108. M
    109. A
    110. M
    111. J
    112. J
    113. A
    114. S
    115. O
    116. N
    117. D
    118. 2011
    119. J
    120. F
    121. M
    122. A
    123. M
    124. J
    125. J
    126. A
    127. S
    128. O
    129. N
    130. D
    131. 2010
    132. J
    133. F
    134. M
    135. A
    136. M
    137. J
    138. J
    139. A
    140. S
    141. O
    142. N
    143. D
    144. 2009
    145. J
    146. F
    147. M
    148. A
    149. M
    150. J
    151. J
    152. A
    153. S
    154. O
    155. N
    156. D
    157. 2008
    158. J
    159. F
    160. M
    161. A
    162. M
    163. J
    164. J
    165. A
    166. S
    167. O
    168. N
    169. D
    170. 2007
    171. J
    172. F
    173. M
    174. A
    175. M
    176. J
    177. J
    178. A
    179. S
    180. O
    181. N
    182. D
    183. 2006
    184. J
    185. F
    186. M
    187. A
    188. M
    189. J
    190. J
    191. A
    192. S
    193. O
    194. N
    195. D
    196. 2005
    197. J
    198. F
    199. M
    200. A
    201. M
    202. J
    203. J
    204. A
    205. S
    206. O
    207. N
    208. D
    209. 2004
    210. J
    211. F
    212. M
    213. A
    214. M
    215. J
    216. J
    217. A
    218. S
    219. O
    220. N
    221. D
    222. 2003
    223. J
    224. F
    225. M
    226. A
    227. M
    228. J
    229. J
    230. A
    231. S
    232. O
    233. N
    234. D