Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Ao recuperar estes Conselhos…, o poeta Jorge Melícias não se limitou a traduzir com pouco esmero – e alguns erros de palmatória – um texto menor e quase juvenil de Baudelaire (publicado em 1846, quando o autor de As Flores do Mal andava pelos 25 anos). Ao desmascarar o “escritor maldito” que se revela um “burguês usurário e sem escrúpulos, alguém que confunde literatura com licitação, poesia com juros”, Melícias pretende apenas atingir, por interposta figura tutelar, a corrente estética da poesia portuguesa contemporânea oposta à sua. Raras vezes li ataque tão insidioso, tão desonesto e tão cobarde.Como se pode depreender da minha introdução, não faço ideia a que escola pertencerá o poeta Jorge Melícias, nem qual será a escola de poesia portuguesa contemporânea oposta. Por isso, esse aspecto não ime interessa muito. Prefiro antes destacar a questão da acusação de tradução pouco cuidada e com erros de palmatória.
[...] a tradução representa um caso específico de comunicação textual, visto que o tradutor, como intermediárion entre línguas e culturas, acaba por transmitir uma interpretação sua ao público leitor de chegada [...]. A comunicação entre texto de partida e leitor da língua de chegada passa, por assim dizer, através do filtro da compreensão específica do próprio tradutor.Tudo isto para dizer que a tradução não é uma mera transcrição de um texto de uma língua de partida para um texto na língua de chegada. Nem na tradução literária, nem em qualquer outro tipo de tradução. Thomas Hüsgen, na conclusão do seu artigo, depois de analisar vários exemplos a partir de uma tradução alemã do livro Fanny Owen de Agustina Bessa Luís, diz não estar a fazer uma crítica, pois os exemplos eram poucos em quantidade e qualidade, afirmando antes:
Este trabalho exige do tradutor uma capacidade mental específica que lhe permita, por um lado, estabelecer uma relação quase espontânea entre texto de partida, sua função comunicativa e social e seu conhecimento das culturas em contacto e que, por outro lado, para além disso, avaliar o tipo de informação que terá que ser acrescentada ou, pelo contrário, possa ser pressuposta.
Acaba por ser a capacidade do tradutor de apreender e transmitir o texto no seu todo e como todo, no sentido da hermenêutica moderna, que permite, por sua vez, ao receptor do texto de chegada activar através da integração do seu conhecimento linguístico, pragmático e interaccional os padrões associativos adequados à situação comunicativa"
Devem estes exemplos, muito mais, realçar a importância de uma formação de tradutores (e de produtores de texto em geral) que [...] assegurem, através da exigência de uma coerência intertextual e uma não menos determinante exigência de coerência intratextual, a inteligibilidade do texto de chegada.A avaliação de uma tradução é um assunto bem complexo, existindo várias teorias. Deveria evitar-se estas afirmações simples, sem fundamentação. Como é que José Mário Silva sabe que a tradução foi feita "sem esmero"? Que "erros de palmatória"? Muito, poucos, nenhuns? Com influência ou não na integilibidade do texto? Isto para já não falarmos do conceito de tradução que o José Mário Silva partilha. Será um "cibliste" ou "sourciste" (como diria Ladmiral) ou outra coisa qualquer? Também não quero deixar de referir que não estou aqui a fazer qualquer ataque pessoal ao José Mário Silva, apeenas uma crítica: gostava de saber como ele chegou a esta conclusão.
Nell’esortare a un esame di coscienza, la Chiesa suggerisce come ausilio il Discorso della Montagna. Le parole di Gesù sono il testo rappresentativo della nuova legge. La Croce è l’immagine speculare del Discorso. Il corpo straziato di Gesù è la luce che non è stata sconfitta dalle tenebre. L’oscurità del peccato non potrà mai sopprimere la luce della misericordia divina. I penitenti si lasciano l’oscurità alle spalle grazie a una confessione sincera dei peccati. Affinché approfondiate la vostra compunzione vi propongo il seguente esame.Até posso concordar que os exemplos não são demasiado felizes, mas há aqui alguma coisa que diga que ler jornais, ver televisão ou navegar na Internet é pecado?
► Abbandono l’orgoglio, l’invidia e l’ambizione e seguo il cammino di umiltà di Gesù? La scelta fra orgoglio e umiltà è resa concreta dal mio atteggiamento nei confronti delle Scritture? Sono docile e aperto alla Parola di Dio? Sono pronto a farmi giudicare da essa invece di giudicarla io? Trascorro una quantità di tempo sproporzionata leggendo quotidiani e giornali, guardando la televisione e utilizzando Internet in confronto al tempo che investo nella meditazione e nella lettura delle Sacre Scritture?
Como a Agência ECCLESIA noticiou na altura, durante a cerimónia foi apresentado um longo elenco de perguntas para responder, em exame de consciência, antes de aproximar-se ao sacramento da Reconciliação, colocando em causa pecados “velhos e novos”. Entre essas perguntas estava uma relativa ao uso do tempo, comparando o investimento nos “media” com o que se faz para “meditar e ler a Sagrada Escritura” – prática que a Igreja recomenda, mesmo para cumprir os preceitos penitenciais próprios da Quaresma e da Semana Santa.Como não tenho, na verdade, o texto original não sei se as conclusões dos jornalistas eram justas ou não, mas parece provável, pela transcrição parcial da sua própria notícia anterior, que de algum modo a Ecclesia "meteu água". No entanto, quando ouvi a notícia de manhã na SIC-N, achei-a demasiado estranha e sabia que havia ali qualquer coisa que estava mal e, por isso, procurei um pouco mais, quando tive tempo. É que, apesar dos poucos dados da notícia, não me parecia nada que o Vaticano tivesse declarado uma lista com "novos pecados". Os jornalistas talvez pudessem ter feito um pouco melhor mas, é claro que a verdade já não era tão picante e por isso perdia-se todo o interesse.
O texto falava numa “quantidade de tempo desproporcionada” (podendo configurar uma dependência), ocupada pelas actividades referidas, e convidava cada fiel a fazer o seu juízo a este respeito. De facto, na tradição da Igreja, o exame de consciência é um exercício espiritual que, à maneira de revisão de vida, recorda os actos bons e os maus, para agradecer a Deus os primeiros e lhe pedir perdão pelos segundos - mais que inventariar pecados, tem por objectivo progredir na santidade de vida.
Porquê pronunciar-se sobre Taiwan e não, por exemplo, sobre as recentes declarações do Hamas que deixam antever uma mudança histórica de posição?Provavelmente, Paulo Gorjão estava a referir-se a uma carta que Mahmud al-Zahar, ministro dos negócios estrangeiros do Hamas, enviou ao secretário-geral das Nações Unidas em que admitiria uma solução de dois estados para o conflito israelo-palestiniano.
But a Hamas official in Gaza told Reuters the wrong letter had been sent. The official said Zahar made changes to an initial draft of the letter, such as deleting references to the two-state solution. The older version was mistakenly sent.Como sói dizer-se "tudo como dantes...", foi apenas um lapsus calami.
Earlier, Zahar angrily denied referring to a two-state solution in the letter, dated April 4.
"Such a sentence was not used in the letter," Zahar told Reuters in the Gaza Strip. A version of the letter circulated in Gaza was the updated one.
4 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.