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The French satirical magazine Le Canard Enchaine reported in its September 14th issue that during the visit of French Foreign Minister Philippe Douste-Blazy to the new Holocaust museum in Jerusalem's Yad Vashem on September 8, he asked - while perusing maps of European sites where Jewish communities had been destroyed - whether British Jews were not also murdered. Needless to say, Douste-Blazy's question was met by his hosts with amazement. "But Monsieur le minister," Le Canard quoted the ensuing conversation, "England was never conquered by the Nazis during World War II."Como a notícia partia do Le Canard Enchaîné a minha primeira reacção foi de um certo cepticismo, pois é difícil de acreditar. Mas o Haaretz investigou e garante que a história de passou exactamente assim.
The minister apparently was not content with this answer, which, according to the magazine, was given by the museum curator, and persisted, asking: "Yes, but were there no Jews who were deported from England?"
CAPÍTULO IIIDesde já digo que não sou jurista, pelo que não vou brincar aos constitucionalistas. Os meus comentários têm apenas um outro objectivo que é o demonstrar a falta de clareza que por vezes é produzida pelo poder legislativo.
Organização e funcionamento
Artigo 171.º
(Legislatura)
1. A legislatura tem a duração de quatro sessões legislativas.
2. No caso de dissolução, a Assembleia então eleita inicia nova legislatura cuja duração será inicialmente acrescida do tempo necessário para se completar o período correspondente à sessão legislativa em curso à data da eleição.
Artigo 174.ºNuma primeira leitura,lendo o n.º 2 do artigo 171.º juntamento com o lido nos n.ºs 1 e 2 do artigo 174.º, penso que a X legislatura começou a 10 de Março de 2005 (1.ª sessão plenária), sendo o tempo que medeia entre 10 de Março e 15 de Setembro aquele referido como o "necessário para se completar o período correspondente à sessão legislativa em curso à data da eleição", continuando depois em 15 de Setembro essa sessão legislativa por mais um ano até Setembro de 2006.
(Sessão legislativa, período de funcionamento e convocação)
1. A sessão legislativa tem a duração de um ano e inicia-se a 15 de Setembro.
2. O período normal de funcionamento da Assembleia da República decorre de 15 de Setembro a 15 de Junho, sem prejuízo das suspensões que a Assembleia deliberar por maioria de dois terços dos Deputados presentes.
[...]
Nesse caso, a legislatura parece compreender 5 sessões legislativas (não apenas 4), visto que o período sobrante da sessão legislativa em curso à data da eleição haverá de constituir uma sessão legislativa autónoma da nova Assembleia.Pelo excerto transcrito não consigo ver como Vital Moreira chega a esta conclusão (mas o objectivo desta entrada de Vital Moreira era de provar que tinha esta opinião há já muito tempo, não o de explicar o porquê da sua opinião), embora numa outra entrada adiante algumas das suas razões (embora não me convençam muito; deve haver outras).
KEN LIVINGSTONE provoked outrage yesterday when he compared an outspoken Muslim scholar who backs suicide bombings to the reforming Pope John XXIII.Depois das escorregadelas anti-semitas deste senhor, vem o disparate pegado. Enfim, os londrinos é que sabem porque o continuam a aturar.
The Mayor of London said that the position of Sheikh Yusuf al-Qaradawi was similar to that of the late Pope because he was the most senior Islamic scholar saying that Islam must engage with the world.
“Sheik Qaradawi is I think very similar to the position of Pope John XXIII. An absolutely sane Islamist,” Mr Livingstone said.
He said that Sheik Qaradawi was a leading Islamic scholar calling for Islam to engage with the world, supporting democracy in the Middle East and calling for Islam to accept the changing role of women. “Of all the Muslim thinkers in the world today he is the most positive force for change,” he said.
Al-Qaradawi condemned the terrorist attacks in London but he has described suicide bombings in Israel as martyrdom operations. He has also been criticised by Jewish and gay rights groups who accused him of anti-Semitism and homophobia.
POST SCRIPTUM SOBRE A TRADUÇÃO DE AS ORIGENS DO MAL DE GEORGES MINOISTranscrevo este texto porque não podia deixar de estar mais de acordo com a conclusão do mesmo. Aliás, já num texto anterior, intitulado Legendagem eu tinha referido este tipo de problemas de falta de cultura geral. E, também, já por várias vezes, referi que os nomes próprios são uma das principais vítimas desta falta de cultura geral e de preguiça mental durante o processo de tradução. Para traduzir não basta saber línguas. Afinal, e isso já foi dito por muita gente, um tradutor é um mediador cultural entre duas culturas.
A tradução de As Origens do Mal foi entregue a Carlos Correia Monteiro de Oliveira, o que é uma boa notícia, pois o tradutor das obras precedentes (Serafim Ferreira) foi avançando paulatinamente até alcançar o nível do assassinato na tradução de História do Ateísmo, em que frequentemente pôs a edição portuguesa a dizer precisamente o contrário do original francês.
Se Carlos Oliveira comete os mesmos erros, tal não é evidente (o que, paradoxalmente, será um demérito face a Serafim Ferreira, com quem conseguíamos muitas vezes "reconstruir" o sentido original...), mas numa coisa ambos se irmanam: no critério (ou falta dele) quanto à tradução (ou não) de alguns títulos de obras e ao aportuguesamento (ou não) dos nomes de certos autores e personagens históricas ou mitológicas. É assim que surgem pérolas como a deusa grega «Gaïa», a seita dos «caïnitas» e o romancista «Dostoïevski», teólogos gregos como «Numérius d'Apamée», «Marcion du Pont» (ambos do séc. II) ou «Méthode d'Olympe» (séc. IV), o famoso escocês «Jean Duns Scot» (sécs. XIII–XIV) e muitos outros «Jeans» holandeses, alemães e doutras paragens, o «Livre des jubilés» (composto por uma seita judaica entre 135 a. C. e 105 a. C. e encontrado em Qumran) ou as obras de Ireneu (séc. II) e do alemão Martinho Lutero (séc. XVI), todas com títulos em francês — e ainda o meu preferido, o rei «Jacques I de Inglaterra». Ou, reverso da medalha, um certo «Teodoro» Roosevelt...
Sejamos claros: deixar em francês títulos de obras não originalmente publicadas nessa língua ou nomes de personagens históricas não francófonas que por tradição são conhecidos na sua forma aportuguesada (ou afrancesada, no caso dos países francófonos, daí a opção de G. Minois) denota, antes de mais, ignorância e falta de cultura geral. O tradutor, simplesmente, não faz a mínima ideia de quem tais personagens foram — nem procurou saber.
Córdoba era então [séc. X] a cidade mais próspera e culta da Europa, reunindo os mais importantes pensadores, poetas e artistas à volta da corte.É claro que o facto de, também, no séc. X, o Império Bizantino ter atingido o seu apogeu (tinha conseguido bater os árabes na Síria e na Arménia), não entrou em consideração na redacção desta frase. A Europa Ocidental estava ainda a sair de um período complicado da sua história, mas o Império Bizantino, herdeiro do Império Romano do Oriente, continuava a sua marcha vindo directamente da Antiguidade tardia. E, que eu saiba, a sua capital Constantinopla fica na Europa. A afirmação é, no mínimo, imprecisa.
Andaluzia, terra de poetas, filósofos, artistas... Terras de memórias imperecíveis da presença árabe. Ainda hoje subsistem na língua portuguesa cerca de seiscentos vocábulos árabes. Arroz, armazém, almofada, laranja, limão, alcântara, almeida, álgebra... são apenas algumas das muitas palavras que usamos no dia-a-dia. A contribuição do conhecimento árabe desempenhou um papel crucial no campo das matemáticas, da astronomia, da agricultura, das ciências náuticas. «É preciso não esquecer que foram os muçulmanos que fizeram perdurar os clássicos da Antiguidade, a cultura greco-latina, traduzindo-os primeiro para árabe. Só mais tarde, a partir do séc. XI, ficaram acessíveis em latim. A Península Ibérica foi a placa giratória a partir da qual a sabedoria antiga se propagou pela Europa, nas diferentes disciplinas», comentou Manuel Gandra. O extremismo era naquela época panágio do cristianismo, basta recordar a Inquisição e as Cruzadas contra os «pagãos infiéis».Bem, estes dois parágrafos têm afirmações inexactas e que não respeitam a verdade histórica, para além da última ser verdadeiramente duvidosa. Comecemos pela primeira afirmação destacada por mim.
Ao percorrermos a Andaluzia fazemos uma viagem no tempo, que evoca outros locais históricos do nosso país. Córdoba e Granada reavivam memórias de um património árabe que nos é comum. Outrora todos fazíamos parte do grandioso al-Andalus.
Porque se habla mucho dos los califas ilustrados - Harum al Rashid, Al Mamún, Al Mansur, los fatimíes de Egipto - que hacían traducir al árabe la sabídura griega que luego creció en el mismo mundo árabe (Al Andalus incluido, por supuesto) e pasó a la Cristiandad, en latín o castellano, a través en parte de España. Hubo el notable intento de combinar el Corán con Platón y Aristóteles, paralelo al de Santo Tomás y otros entre los cristianos.Para além de que os muçulmanos não fizeram propagar toda a filosofia antiga pela Europa (afinal os textos dos autores latinos estavam disponíveis), também acabaram por não recolher grandes frutos dos autores gregos, pelo menos em alguns campos do saber.
Quedó en nada. Por qué essos admiradores del Islam medieval (con razón, pero sin ella en sus ataques al Cristianismo), por qué no dicen que esa flor se agostó en el siglo XI, con los selyúcidas, los almorávides, los almohades? los almohades? Que Averroes, un aristotélico, acabó confinado en Lucena, Al Motamid desterrado en África? La concordia entre el Corán y los griegos fue imposible y los filósofos fueron tenidos, más o menos, por heréticos. En Occidente triunfaron, en el mundo musulmán no. Y el islam se volvió impenetrable, esta es la cuestión. La base de todo.
It is ahistorical and frankly absurd to separate the Crusades from the anti-Christian jihad wars that antedated and precipitated them. Four and one-half centuries of devastating jihad conquests (i.e., 632-1095 C.E.), and the cruel imposition of dhimmitude on the vanquished, primarily Christian populations, finally engendered a sustained, organized and violent response when Christendom perceived its very survival to be imperiled. Jacques Ellul has characterized the origins and effects of this transformation: [80]Na Idade Média o extremismo era apanágio de todos e qualquer outra asserção é pura e simplesmente falsa, para além de demonstrar pouca informação ou desconhecimento sobre o assunto (chama-se "emprenhar pelos ouvidos", toma-se acriticamente como boas as afirmações que a inteligentsia vai produzindo).
…the Crusade is an imitation of the jihad. Thus the Crusade includes a guarantee of salvation. The one who dies in holy war (i.e., jihad) goes straight to Paradise, and the same applies to the one who takes part in a Crusade. This is no coincidence; it is an exact equivalent. The Crusades, which were once admired as an expression of absolute faith, and which are now the subject of accusations against the Church and Christianity, are of Muslim, not Christian origin…The nonviolence of Jesus Christ changes into a war in conflict with that waged by the foe. Like that war, this is now a holy war.
The devastating Islamic institution of jihad must be acknowledged, renounced, dismantled, and relegated forever to the dustbin of history, by Muslims themselves. As Professor Walid Phares, in a frank, astute commentary entitled “Jihad is Jihad”, noted: [81]
In the Christian world, modern Christians outlawed crusading; they did not rewrite history to legitimize themselves. Those who believe that the jihad holy war is a sin today must have the courage to de-legitimize it and outlaw it as well.
De diálogo, alianza de civilizaciones, «todos somos andaluces», poco. Un gran intercambio, sí, de elementos materiales, pero ideológica y socialmente, Occidente e Islam se dieron las espaldas. Lo esencial: el Islamismo jamás se asimiló, como tantos pueblos y religiones, a la tradición greco-romana, la que hizo posible la apertura de Occidente a una nuova sociedad, a una literatura y un pensamiento más abiertos. Jamás. pese a los influjos helenizantes en los siglos del VIII al X u XI, occidentalizantes desde el XIX, en su línea central los musulmanes han mantenido un pensamiento conservador estable, teocrático.O que me motivou a escrever esta entrada não foi uma tentativa de diminuir a civilização árabe que esteve presente na Península Ibérica de 711 a 1492 e, que por isso mesmo, teve que deixar influências por estas terras. Mas, se antigamente quase se ignorava a influência dos árabes na península, agora não se pode passar para o outro extremo, isto é o de hiperbolizar a importância dos árabes na península, comparando-os com os cristãos, considerando estes pouco mais do que neandartais. Os árabes tiveram uma civilização brilhante, mas que parou de evoluir, ao contrário da civilização ocidental que aproveitou tudo o que de bom havia nas outras culturas para se desenvolver. E, não nos podemos esquecer, que em Constantinopla estava uma civilização que nada devia aos árabes.
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