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Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

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Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Heranças

No Le Figaro, Jean-Louis Harouel tem hoje uma coluna de opinião com o título Les legs du christianisme com a qual não posso estar mais de acordo.

Soyons clairs : «culture» signifiant ici civilisation, développer «une sensibilité culturelle musulmane» revient à encourager une islamisation de la civilisation de l'Europe. Or, précisément, l'Europe est aujourd'hui ce qu'elle est grâce au fait qu'elle a refusé plus de mille ans durant de devenir musulmane. C'est parce que l'Europe a été capable de chasser de son sol les dominations musulmanes qui s'y étaient établies par la conquête (Sicile, Italie du Sud, Espagne, France méridionale, Balkans) ainsi que de repousser les grandes offensives militaires musulmanes – en dernier lieu devant Vienne voici trois siècles –, que nous vivons dans une société laïque, libre, tolérante, économiquement développée, à haut niveau de vie moyen et socialement généreuse. Cette société est le produit historique de la civilisation chrétienne européenne.

C'est parce qu'elle a su rester chrétienne que l'Europe a pu construire une civilisation intellectuelle et technique apportant une connaissance du réel et une action sur lui qui ont révolutionné la condition humaine. L'Europe a inventé aussi bien l'histoire moderne que l'anthropologie, l'archéologie ou la sociologie. Chose sans précédent, la science européenne a voulu connaître et comprendre les autres civilisations. C'est ainsi que l'art musulman ou l'art hindou sont pour la civilisation née du creuset de l'Europe chrétienne un objet d'étude et de dilection, au même titre que son propre patrimoine artistique.

De facto, há muita gente que se esquece de factos tão simples como estes e querem negar a herança da civilização onde vivem.

Top 10

Bem, toda a gente fez mais ou menos um top das suas preferências bloguísticas, pelo que também não me abstenho de o fazer, embora com algum atraso. Por ordem estritamente alfabética, aí vai o meu top 10:

1. Aviz
2. Blasfémias
3. Bomba Inteligente
4. Contra a Corrente
5. Crítico
6. Jaquinzinhos
7. No mundo
8. O Intermitente
9. O Observador
10. Rua da Judiaria

Pronto, está feito. Muitos outros são lidos, mas estes são aqueles que, normalmente, leio em primeiro lugar.

Pedroso candidato?

Apesar da Federação de Setúbal não o ter proposto, leio e ouço que a direcção nacional do PS vai colocar Pedroso num lugar não elegível na lista do partido para o distrito de Setúbal.

Penso que este caso é perfeitamente lamentável. De um lado, Pedroso, que até prova em contrário é inocente, deveria por motu proprio dizer à direcção nacional de que não seria candidato. É que está a tornar-se num problema para o PS. Por outro lado, a direcção nacional do PS não tem que se sentir obrigada a incluir Pedroso.

Estando inocente, Pedroso tem todo o tempo do mundo para voltar a ser deputado em 2008. Para quê todo este circo à volta do assunto?

Listas eleitorais do Porto

No meu distrito do Porto vão-se compondo aos poucos as listas de candidatos à Assembleia da República. No PSD, a possível inclusão de Pôncio Monteiro criou a confusão, como aliás seria de prever. Não percebo porque é que Santana se meteu nisto. As pessoas sabem distinguir bem entre política e futebol. Eu sou portista desde que me conheço (o primeiro jogo que vi, isto é, de que tenho memória ter visto, no Estádio das Antas foi um Porto/Académica na época de 1969/1970) e voto PSD e daí não vem qualquer incoerência. Esta confusão entre futebol e política, o aproveitamento da notariedade de pessoas que, por méritos que pouco tem que ver com a sua acção política, são lançadas para lugares como estes de deputados e algo de verdadeiramente lamentável e nada traz de novo. Não é esta a renovação que pretendemos.

Por outro lado, o PS no Porto também não traz muito de novo. A seguir a Braga da Cruz, vêm Fernando Gomes, Manuela de Melo e José Lello (não exactamento por esta ordem, mas também não faz mal, entram todos) é tudo menos renovação. Eu sei que o trabalho de deputado não é apenas falar no hemiciclo. Mas, de facto, continuamos a ver, em praticamente todos os partidos, sempre as mesmas caras. Não que a renovação pela renovação seja uma vantagem per si, mas nós já sabemos que de muitos destes não há nada verdadeiramente de novo a esperar.

Bom, esperemos para ver as listas completas. Trata-se no fundo só de uma questão de curiosidade, pois com o nosso sistema actual, as pessoas acabam por votar no primeiro-ministro, não nos cabeças de lista eleitorais de cada distrito. Para ser doutra forma tinha-se que mudar o sistema, o que não me parece que vá acontecer.

Consequências

A imprensa portuguesa e não só gosta de diabolizar aqueles de quem não gosta. Por isso, homens como Bush, Berlusconi ou Santana são alvos habituais destes "iluminados" e não só por motivos de discordância política. Por uma razão ou por outra, estes tipo de políticos saem do padrão que os jornalistas julgam como aceitável para um político e, por isso, tornam alvo de todo o tipo de ataques que geralmente não são efectuados a outros políticos e o mínimo dos seus gestos são escrutinados ao pormenor.

O resultado é que entre mentes mais influenciáveis criam ódios que depois vêm ao de cima quando menos se espera. Por isso, a notícia de que Berlusconi foi agredido em Roma não espanta. Vejam só o início da notícia:

Roberto Dal Bosco a le sang chaud. De voir celui qu'il «hait le plus au monde» se promener tranquillement en pleine rue lui a fait perdre la tête. Aussi s'est-il précipité sur Silvio Berlusconi et, armé du seul instrument à portée de main, le trépied de son appareil photographique, lui en a-t-il asséné un coup violent à la tête.

O autor desta "brincadeira" foi preso mas, poucas horas depois, já estava cá fora. Realmente, o assassinato de D. Carlos I não foi assim há tanto tempo assim.

Post scriptum. É claro que para certa esquerda (quase toda ela), Berlusconi é um alvo legítimo desta fúria popular.

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