Segundo noticia o jornal Le Monde, o anterior governo socialista grego teria praticado contabilidade criativa para evitar a ultrapassagem do limite de 3% do PEC para as contas dos anos 2000, 2001, 2002 e 2003.
Nada a que os socialistas já não nos tivessem habituado...
Zapatero continua a não dizer coisa com coisa. Desta vez foi à ONU propor por uma aliança entre civilizações.
Para além de fazer comparações impossíveis (entre a peste e o terrorismo), como ele quer resolver o problema racionalmente com terroristas que querem estender os Islão a todo o mundo e se pudessem matariam todos os não muçulmanos. Haverá diálogo racional com esta gente?
Por isso, até acho que devemos conhecer as origens e motivações do terrorismo, mas não acredito em resolução não militar (pelo menos no caso do terrorismo islâmico). Enfim, zapateirices...
Parece que está marcado para hoje, mas aqui no Porto, graças a Deus, não se notou nada.
Se há uma coisa em que não alinho sem nestes foclores politicamente correctos que nada resolvem. É o tipo de iniciativa que devia ir direitinha para o caixote do lixo.
Excelente artigo no Le Figaro de hoje sobre uma proposta de lei à Assembleia Nacional francesa que pretende legislar contra a "homofobia".
Algumas perguntas e observações feitas pelo autor parecem-me bastante pertinentes. Eis alguns exemplos:
Cette loi est-elle vraiment nécessaire ? Les personnes homosexuelles sont-elles à ce point en danger qu'il faille, d'urgence, les protéger et, par là même, promouvoir l'homosexualité sous couvert d'exigences légales particulières ? L'accroissement du nombre d'agressions à cause de ce particularisme est-il réel pour disposer d'une loi d'exception ? L'arsenal juridique qui existe, sanctionnant le non-respect de toutes les personnes, n'est-il pas suffisant ? Faut-il créer un droit dérogatoire relatif à l'homosexualité ? La justice va-t-elle devoir davantage juger des idées et des intentions plutôt que des faits ? Sommes-nous face à une situation objective ? Le pouvoir politique ne se laisse-t-il pas entraîner dans les affres des représentations subjectives paranoïdes, comme c'est souvent le cas chez ceux qui sont en mal de reconnaissance sexuelle ? (...) Le législateur a tort de vouloir faire d'une intrigue psychique une question politique sans s'interroger sur les enjeux. L'homosexualité ne représente pas de valeur sociale ; elle est plutôt un dissolvant social lorsque des militants prétendent, au nom de la théorie du gender, que le genre sexuel doit se fonder sur les orientations sexuelles et non plus sur la différence sexuelle. (...) Allons-nous, au nom de la reconnaissance de l'homosexualité, instaurer la police des idées ? Le projet de loi ne précise pas ce que sont l'homophobie et le délit homophobe, laissant à la jurisprudence le soin de faire la loi. Le terme «homophobe» signifie la peur du semblable. Quel rapport avec l'homosexualité, et qui en a peur alors qu'elle n'a jamais été si envahissante, banalisée et valorisée ? Elle apparaît même comme une référence supérieure en amour et une «qualité» pour éduquer les enfants. On voudrait nous faire croire que ceux qui adoptent ce mode de vie sont perpétuellement menacés. Quelle mauvaise foi dans cette manipulation de l'opinion publique, surtout lorsque certains se plaisent à montrer en exemple le moindre incident. Il est pour le moins perfide de voir à tout propos des agressions contre des homosexuels alors que, dans les cas de délits et de crimes, il s'agit le plus souvent d'actes crapuleux ou le fait de personnalités asociales. S'ils sont évidemment répréhensibles avec les lois en vigueur, ils ne témoignent pas d'un racisme qui, lui, est un acte militant fondé sur une doctrine. (...) Autrement dit, l'orientation sexuelle n'est pas une qualité comparable à l'origine ethnique et religieuse. L'idéo logie homosexuelle amalgame des réalités qui ne sont pas de même nature. Les moeurs homosexuelles ne représentent aucun caractère sacré de la personne. Elles peuvent être l'objet de critiques et même de restrictions concernant le couple, le mariage et la famille. Après tout, libre à chacun de vivre comme il l'entend, mais est-ce à la loi d'organiser l'homosexualité au détriment de ce que représente le sens du couple et de la famille ?
Uma lei contra a homofobia é perfeitamente inútil e até limitadora da liberdade de expressão, para além de ser uma tentativa de controlo do pensamento (tal como o pensamento politicamente correcto também o é). Uma ideia como esta só pode vir de associações que não têm muito de democrático...
Numa declaração, Don Rather confessa que errou em ter utilizado documentos de cuja autenticidade agora tem duvidas.
Apesar desta declaração, algumas perguntas permanecem: porque é que a CBS decidiu utilizar os documentos quando os peritos consultados lhes dissseram para ter cuidado, pois a sua autenticidade era duvidosa? como é que obtiveram os documentos?
... se os palestinianos promovem a guerra por todas as formas e mais algumas, não se importando de inculcar nos mais pequenos o ódio aos judeus?
Para aqueles que têm o hábito de pôr toda a culpa do conflito no Médio Oriente nos israelitas, também não fosse mal começarem a ler notícias como esta, em que se dá conta que na televisão oficial palestiniana à cada vez mais chamamentos ao martírio e ao assassínio de judeus como imperativo religioso.
Enquanto a autoridade palestiniana tiver atitudes como esta e não procurar verdadeiramente a paz, jamais esta será alcançada e Israel terá que exercer sem hesitações o seu direito à auto-defesa.
Não há causa alguma que possa levar alguém a pedir ao seu próprio povo este sacrifício, mantendo-se o incitador na sombra e a viver à custa da morte dos seus.
Ainda ontem ouvi o Bispo D. Basílio do Nascimento no Poro a dizer que a prática religiosa católica em 1975, no tempo da colonização, era de 12% da população. Actualmente é cerca de 97%. Foi a ocupação indonésia que levou os timorenses a cerrarem fileiras por detrás de uma das características que mais os distinguia dos outro povos daquele arquipélago.
Mas, nunca os líderes religiosos ou da resistência timorense apelaram ao martírio ou ao ódio indiscrimanado contra os indonésios, apesar da ocupação indonésia ter sido muito mais violenta e muito mais assassina durante 24 anos do que a ocupação israelita da Faixa de Gaza ou da Cisjordânia. Por isso, a ocupação não pode justificar estes apelos assassinos da TV palestiniana.
Cada dia que passa a credibilidade da CBS afunda-se cada vez mais.
Agora, nesta peça do Washington Post é feita uma comparação entre os documentos mostrados no "60 Minutes II" e os documentos oficialmente divulgados. Uma comparação não só de questões tipográficas (tipo de letra, espaçamento), mas também de estilo e de conteúdo.
Segundo esta notícia os jornalistas franceses teriam sido libertados pela Exército Islâmico no Iraque "après avoir conclu avec eux un accord selon lequel les deux journalistes demeurent en Irak pour couvrir les opérations militaires de la « résistance », afin de donner la véritable image de ce qui s'y déroule. Et ce afin de dévoiler au monde entier « les mensonges de l'occupation américaine »."
Mas, nem era preciso, afinal é isso que faz a maioria dos jornalistas ocidentais no Iraque!
Significativo, também, é este passo da notícia:
L'IAI [Exército islâmico no Iraque] souligne qu'elle est favorable à toutes les mesures susceptible de favoriser la paix : « l'opposition française au projet de l'OTAN d'entraîner l'armée et la police d'Allaoui est très appréciée, et elle a accéléré la libération des journalistes ». Cette allusion au refus français d'entraîner les forces irakiennes dans le cadre de l'OTAN prouve que le communiqué est très récent.
A posição da França em todo o processo iraquiano só favoreceu a existência da guerra (com outra posição da França talvez Saddam não tivesse sido tão casmurro), bem como agora, só favorece o não pacificação do país (independentemente das asneiras dos americanos).
Hoje, tal como ontem, não tenho muito tempo para o blog, mas não queria deixar de apontar este artigo do imprescindível Ivan Rioufol no Le Figaro de hoje.
Mais uma vez, para além de outros assuntos, aqueles que defendem a entrada da Turquia na Europa encontrarão motivos para reflectir e descobrir que tal é um erro tremendo.