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Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

A barbárie continua

Corre a notícia que doze trabalhadores nepaleses, que tinham sido raptados a 20 de Agosto no Iraque, foram decapitados por um grupo sunita radical.

Ainda há, naqueles "pacifistas" opositores à guerra, quem ache que estes grupos são compostos por resistentes ao invasor estrangeiro? Não serão apenas um assassinos fanáticos?

Estes eurocratas estão loucos

O que é que leva o eurocratas europeus a dizerem que a União Europeia ganhou os Jogos Olímpicos porque tiveram mais medalhas do que a China e os EUA. Só a insanidade total poderia levar a dizer isso.

Primeiro a Europa não é um país, são 25 países, o que permite levar muitos atletas por prova. Por exemplo, no atletismo só se pode levar no máximo três atletas por prova. Se não fosse esse o caso, por exemplo, nos 100 metros, os EUA têm mais de uma ou duas dezenas de atletas capazes de fazerem os mínimos, mas só podem levar três. Por outro lado, nos 5000 ou 10000 metros, os etíopes e quenianos têm dezenas de atletas capazes de fazerem os mínimos. Também eles só podem levar três por prova. Se a UE fosse como um país, teria muito menos atletas em prova e nunca poderia ter ganho tantas medalhas. Por exemplo, no halterofilismo, os chineses não puderem levar todos os atletas que queriam, pois haveria categorias em que eles teriam ganho todas as medalhas.

Este tipo de declarações só traz o ridículo a quem as faz. Mas do Prodi tudo se espera... coitados dos italianos se ele ganhar as próximas eleições italianas. Os italianos passariam a ter saudades de Berlusconi.

Humanae Litterae

Acabei de criar um novo blog, o Humanae Litterae, onde começarei a publicar os meus textos mais relacionados com as Humanidades (não quer dizer que deixarei de publicar esse tipo de textos aqui, mas, em princípio, os textos dedicados ao novo blog serão mais longos e, por vezes, bastante específicos).

Ainda não tem nenhum artigo, mas, em breve (isto é, espero que já amanhã) poderão começar a ler esses artigos. De qualquer forma, dar-se-á aqui informação da publicação de artigos no novo blog.

Desta vez calhou à França

Há já uma semana que foram raptados dois jornalistas franceses, Georges Malbrunot e Christian Chesnot, por um chamado Exército Islâmico no Iraque.

A surpresa para muitos pode ser total. Então a França não foi contra a invasão e consequente ocupação do Iraque pelos EUA e seus aliados? Os media franceses não exaltam, com bastante frequência aliás, os feitos dos "resistentes" iraquianos (qual indomáveis gauleses)? Então porquê, agora, raptar jornalistas franceses?

Bem, quem pensar que os islamitas usam da lógica então não percebeu nada do que está em jogo nem o tipo de guerra que temos pela frente. Os islamitas reclamam, pura e simplemente, que um governo estrangeiro revogue uma lei interior (a chamada lei do véu), votada pela assembleia nacional francesa, por acharem que discrimina os muçulmanos (mais precisamente as mulheres).

Isto demonstra claramente o carácter totalitário dos islamita que querem impor a sua visão do mundo aos crentes e não crente, independentemente de quaisquer outras posições políticas que tenham. Para os islamitas a única opinião que lhes interessa é a deles. Com gente desta não podemos debater, só podemos combater. 

Como diz Charles Lambroschini no Le Figaro de hoje:

Dans les premiers mois de la guerre, les Français, les Allemands et tous les journalistes ressortissants des pays qui avaient refusé de suivre George W. Bush dans l'aventure irakienne, pouvaient compter sur une certaine immunité. Aujourd'hui, c'est fini. Pour les islamistes, il n'y a pas de «bons» Occidentaux, critiques de la politique des Eats-Unis, et de «mauvais» Occidentaux, alliés de l'armée américaine. Il n'y a plus que des infidèles.

Quem não percebeu isto, não percebe realmente nada. E o mais grave, é que alguns destes ignorantes (e que habitualmente chamam ignorante aos outros) querem governar-nos.

Najaf

Eis uma notícia que dentro de uma semana toda a gente terá já esquecido.

Os media não se esquecem de Abu Ghraib (e bem, pois o que lá se passou é uma vergonha para qualquer nação), mas têm esquecido sistematicamente as torturas e assassinatos praticados pelos "resistentes" iraquianos. Porquê?

A estupidez não tem limites?

Ainda na sequência do assassínio de Enzo Baldoni, ouvi a correspondente da SIC-N em Itália, Teresa Canto Noronha, dizer que o assassinato do jornalista foi inesperado porque ele até era a favor da paz e crítico da política de Berlusconi. Por isso, esperavam que os raptores lhe poupassem a vida.

Bom, sou posso dizer que quem assim pensava ainda não entendeu nada da ameaça que o Ocidente tem pela frente. Acham que eles se movem pela lógica. Mas em que mundo vive quem pensa que os islamitas entenderão um argumento lógico? A burrice deveria ter limites. É preciso fazer um desenho?

Ainda ouvi a Teresa Canto Noronha dizer que os verdes italianos consideravam o governo italiano como responsáveis do acontecido devido à sua política quanto ao Iraque. Bem, isto é mesmo já estupidez a mais. Os responsáveis são os que disparam as armas ou usam a espada. Será demais pedir que entendam isto? É que a estratégia da vitimização só dá força aos assassinos.

Com isto tipo de pensamento talvez os verdes italianos se queiram transformar em "dhimmis". Será? Apre! que é demais.

A barbárie continua

O jornalisto Enzo Baldoni foi assassinado por um grupo islamita iraquiano.

Alguém se atreve a dizer que isto se trata de um acto de resistência contra o invasor estrangeiro?

Estamos perante mais uma barbárie... e, mesmo acima, ainda há que lhes dê crédito.

Este anda a treinar para parvo?

Leio no ABC e não acredito:

El ministro español de Asuntos Exteriores, Miguel Ángel Moratinos, que se encuentra en Atenas con motivo de los Juegos Olímpicos, afirmó ayer que el Gobierno de Irak debía haber «respetado la tregua olímpica». «Los representantes iraquíes -dijo- tenían que haber buscado una solución y no han sido capaces». Se mostró preocupado de que el Gobierno provisional iraquí no sepa afrontar la situación que vive el país.

O governo iraquiano deveria ter respeitado uma "trégua olímpica"? Mas em que mundo vive este homem? Nem na Grécia Antiga, ao contrário da crença habitual, as guerras paravam com os Jogos Olímpicos.

Que ele critique o governo iraquiano, muito bem, está no direito dele. Mas, por favor, não utilize expressões que manifestamente não se adequam nem como metáfora longínqua.

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