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Nem os democratas acreditam nele!
Via Instapundit cheguei a este artigo publicado pela New Democrats Online.Org. O autor, Peter Ross Range afirma sobre as obras de Michael Moore:
The end result is that the writer-filmmaker spreads a fog of misbegotten notions about America, politics, business, and international affairs among his youthful, left-leaning following at home and, indeed, around the world. Uninformed readers and viewers tend to believe everything he says.
Basta ver as entrevistas à saída do último "documentário" estreado esta semana em Portugal para ver como isto é verdade.
Bem, mas o melhor é ler o artigo inteiro para perceber que a imagem que Moore dá da América ao mundo (uma imagem caricatural e completamente errada) é exactamente aquela que os anti-americanos (esquerdistas ou islamitas) desejam ver. Daí a popularidade de que Moore goza na Europa e também nos países árabes, pois os seus filmes ou livros não são objecto de uma crítica séria, mas apenas de uma concordância acéfala).
A Comissão de inquérito ao 11 de Setembro nos EUA teve sempre a atenção dos meios de comunicação social sempre que farejavam algo que iria pôr a administração Bush em causa.
Quem não se lembra do barulho feito há ainda relativamente pouco tempo quando um "staff report" veio dizer que não havia conexão entre o Iraque e Osama bin Laden?
Bom, mas agora que foi publicado o relatório final, não houve tanto barulho à volta deste relatório. Porque terá sido?
A leitura do artigo intitulado The Triumph Of the 9/11 Commission de Daniel Pipes talvez esclareça alguma coisa e o porquê o terem passado despercebidos algumas das conclusões mais importantes da comissão. Vejamos logo o início do artigo:
Finally, an official body of the American government has come out and said what needs to be said: that the enemy is "Islamist terrorism
not just terrorism' some generic evil." The 9/11 commission in its final report even declares that Islamist terrorism is the "catastrophic threat" facing America.
As Thomas Donnelly points out in The New York Sun, the commission has called the enemy "by its true name, something that politically correct Americans have trouble facing."
Why does it matter that the Islamist dimension of terrorism must be specified? Simple. Just as a physician must identify a disease to treat it, so a strategist must name an enemy to defeat it. The great failing in the American war effort since September 2001 has been the reluctance to name the enemy. So long as the anodyne, euphemistic, and inaccurate term "war on terror" remains the official nomenclature, that war will not be won.
O relatório também realça o que está em questão (goste muita gente ou não em falar de choque de civilizações):
The report of the National Commission on Terrorist Attacks Upon the United States has other good value. It paints an accurate picture of Islamist views, describing these as a "hostility toward us and our values [that] is limitless." Equally useful is the description of the Islamist goal being "to rid the world of religious and political pluralism."
In contrast to those analysts who wishfully dismiss the Islamists as a few fanatics, the 9/11 commission acknowledges their true importance, noting that Osama bin Laden's message "has attracted active support from thousands of disaffected young Muslims and resonates powerfully with a far larger number who do not actively support his methods."The Islamist outlook represents not a hijacking of Islam, as is often but wrongly claimed; rather it emerges from a "long tradition of extreme intolerance" within Islam, one going back centuries and in recent times associated with Wahhabism, the Muslim Brethren, and the Egyptian writer Sayyid Qutb.
Afinal a Comissão sempre chegou a conclusões que são óbvias para muitos, mas que outros, em nome de um qualquer multiculturalismo ou relativismo de qualquer espécie, não querem ver. A Comissão acabou, com todas as suas imperfeições, por chegar a algumas conclusões utéis, mas que, por isso mesmo, muita gente preferiu agora ignorar ou, então, apenas realçar pormenores sem demasiada importância.
Tem este título o artigo de D. António Marcelino, bispo de Aveiro, no Jornal de Notícias de hoje. E é um artigo importante para esclarecer o que se passa com as escolas e colégios particulares que oferecem a possibilidade de ensino gratuito, aumentando assim a escolha dos pais, mas que são acusadas pelos sindicatos de professores de concorrência ilegal (JN de 26 de Julho).
A este propósito talvez não seja dispiciendo ler os comentários que Pedro Madeira Foufre fez no Blasfémias em devida altura.
Pelo artigo de D. António Marcelino percebe-se o que incomoda estes sindicatos, ou seja, em muitos casos, a maior eficiência das escolas particulares.
Depois de afirmar que as escolas particulares não são supletivas do ensino oficial (que para mim é coisa óbvia), D. António Marcelino escreve:
É preciso que os cidadãos saibam, os sindicatos não o esqueçam e os responsáveis do Ministério não o ocultem ao país, que os colégios com contrato de associação, em geral, apresentam comparativamente resultados finais mais positivos e ficam muito mais baratos ao Estado que as escolas públicas. Estes colégios começam o ano escolar com regularidade e no tempo próprio, dispõem de um corpo docente permanente, cumprem as normas oficiais, estão organizados para ocupar os tempos livres dos alunos, possibilitam formas complementares de ensino e de educação, dispõem, normalmente, de associações de pais activas, multiplicam-se em iniciativas válidas de inserção na comunidade, geram processos inovadores de ensino. Por tudo isto, são preferidos pela maioria dos pais que já podem optar.
Porquê mais baratos para o Estado? Porque os colégios administram bem o que o Estado paga por cada aluno, que é incomparavelmente menos do que custa um aluno do mesmo ano, numa escola pública. Desafiamos o Governo a desmentir o que dizemos.
Então, podemos perguntar o porquê desta perseguição às escolas particulares, sobretudo estas que têm um contrato de associação.
Para mim tudo este barulho tem que ver com a mentalidade estatista (e também burocrata) que grassa na classe docente portuguesa. No que toca ao ensino tudo o que é privado é como se tivesse lepra. Só o que é ensino oficial é que é bom.
Depois alguns dos argumentos utilizados para declarar a concorrência ilegal são ridículos. Por exemplo, o dizerem que há fraude quanto à área de residência porque basta darem o nome de um encarregado de educação que nem precisa de ser familiar. Mas, estes senhores não sabem que isso é praticado em larga escala também nas escolas primárias oficiais? Na escola de 1.º ciclo do Ensino Básico que a minha filha frequenta, um número significativo de alunos (não digo percentagens porque não tenho os dados), não reside na área abrangida pela escola - que é no Porto - vindo gente da Senhora da Hora, Famalicão ou Gondomar. São pessoas minhas conhecidas, pelo que sei do que falo.
Por outro lado, quanto à qualidade de ensino, eu dei aulas num colégio particular. Entre mais de 60 professores, apenas uma dúzia davam exclusivamente aulas nesse colégio. Os outros eram todos professores do ensino oficial que estavam ali em regime de acumulação. Há uns tempos, num Opinião Pública da SIC-N, alguém disse que as acumulações deveriam acabar, tendo a pessoa presente no estúdio, pertencente a um sindicato de professores, dito que isso não resolveria o problema dos professores... apenas uma pequena percentagem. Por muito pequena percentagem que fosse, poderia ser que alguns professores mais novos tivessem possibilidade de dar aulas, pois os que estão em acumulação já têm emprego...
E, se os professores, em muitos casos, são os mesmo no ensino oficial e no particular, será que ensinam pior quando estão a dar aulas no ensino particular?
O problema é que o ensino particular desafia o ensino público a melhorar, a não ficar sempre na "áurea mediocridade" ejm que ele vive e, por outro lado, a mentalidade estatista detesta a escolha livre... Enfim, saudades doutros tempos?
Leio no Público de hoje que a UE admite a aplicação de sanções contra o governo do Sudão pelo seu envolvimento com as milícias árabes que actuam no Darfur.
Na me parece nada de meritório até porque a UE sabe muito bem que o que se passa no Darfur é um genocídio, mas teme em dizer isso. Porquê? Porque é que a UE tem medo de chamar os "bois pelos nomes"? Será por causa dos interesses, por exemplo, da TotalElfFina no Sudão que o governo francês é tão passivo em relação à crise do Sudão? Será porque os opressores são árabes e não americanos ou os israelitas?
Ou será que, para os politicamente correctos europeus, uma morte palestiniana é mais importante de que 100 sudanesas?
Quando é que a UE terá uma diplomacia coerente e efectiva? A Europa tal como está é uma verdadeira anedota...
E depois admiram-se que ninguém vota nas eleições europeias... Pois, como é que se pode acreditar numa organização que hesita e evita usar a palavra genocídio para caracterizar o que se passa no Darfur, mas não só, no resto do Sudão o governo de Cartum já fez centenas de milhares de mortes.
Pobre Europa...
Perante o calor que hoje fez (e ainda faz a esta hora), lembrei-me deste soneto de Francisco Sá de Miranda:
Soneto XX
O sol é grande, caem com calma as aves
Em tal sazão que soía ser fria.
Esta agua que cai de alto acordar me hia
De sono não, mas de cuidados graves.
Oh cousas todas vãs, todas mudaveis,
Qual é o coração que em vos confia?
E passa um dia assi, passa outro dia,
Incertos muito mais que ó vento as naves?
Eu vira ja aqui sombras, vira flores,
Eu vira fruita ja, verde e madura;
Ensordecia o cantar dos ruiseñores!
Agora tudo é seco e de mistura:
Tambem mudando me eu, fiz outras côres.
E tudo o mais renova: isto é sem cura.
(Poesias de Francisco Sá de Miranda, Ed. de Carolina Michaëlis de Vasconcelos, reprodução em fac-símile do exemplar com data de 1885 da Biblioteca Nacional, Lisboa: IN-Casa da Moeda, p. 81)
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