. Tempo novo, totalitarismo...
. A habitual arrogância dos...
. Desinformação ou ignorânc...
. Ratisbona, laicidade e la...
Quando aqui referi o facto de Chomsky já ter um blog, disse que não tencionava visitá-lo muitas vezes. Bom, mas pelo menos uma vez por semana tenciona verificar o por lá se diz e o mínimo que se pode dizer é que o homem não me deixa mal. Vejam só esta pérola (meus sublinhados):
All opponents of the invasion of Iraq -- at least, all those who bothered to think the matter through -- took for granted that there would be beneficial effects, as is often the case with military interventions: the bombing of Pearl Harbor, for example, which led to the expulsion of Western imperial powers from Asia, saving millions of lives. Does that justify Japanese fascism and its crimes? Of course not: there is far more to consider, and I've never had any question that these other considerations amply justify condemning Japan's aggression as a war crime -- the "supreme crime" of Nuremberg.
Certamente Chomsky está a pensar nos milhões de vidas salvas por Pol Pot, Mao Tse Tung, Ho Chi Min e outros democratas. De outro modo, todas esses milhões de pessoas teriam morrido sob as botas do imperialismo ocidental. Como se sabe, todos estes dirigentes foram salvadores dos seus povos e foram reputados defensores dos direitos humanos.
Diz o Miguel que ia pôr o link deste blog na secção de "ficção científica", mas eu acho que ele deve pô-lo na secção de "ficção" pura e simplesmente (é que de científico ele não tem nada, nem na linguística, que como se sabe, e ao contrário de que muitos pretendiam, não é nem tem que ser uma ciência).
O resto do artigo do Chomsky é, como de costume, delirante e padece de um ocidentalismo atroz
P.S. Ocidentalismo: ódio ao Ocidente, frequentemente perfilhado por aqueles que vivem à conta das sinecuras que esse mesmo Ocidente lhes dá.
Há já algum tempo que me habituei a ler às sextas-feiras Le bloc-notes de Ivan Rioufol. E hoje ele toca vários pontos bastante importantes.
O primeiro, que será o discutido aqui neste artigo, poderia chamar-se o "complexo de esquerda" da direita francesa (e portuguesa também como adiante se verá):
Les électeurs de droite veulent une politique de droite. Cependant, leurs représentants s'ingénient à copier la gauche, sa bonne conscience, ses leçons «citoyennes», sa démagogie, son étatisme incongru. Illustration de ce malentendu, avec cette confidence de Jean-Pierre Raffarin (1): «Je suis assez frappé, quand je suis avec Tony Blair et Gerhard Schröder (tous deux socialistes): je suis quasiment le plus à gauche.» Le premier ministre s'envoyait là un compliment. Cette politique a été sanctionnée dimanche.
Lá como cá, há uma esquerda que se arroga o monopólio das boas causas, do bom coração, do interesse pelos pobres e oprimidos, defensora das minorias, etc., etc. E, lá como cá, há uma direita que cai na esparrela e deixá que essa marca de pretenso humanismo seja um rótulo da esquerda. Como todos nós sabemos, a história da esquerda é sinistra, pois essa "soit disant" preocupação pelos mais fracos está pavimentada sobre milhões de cadáveres ou de imensas minorias atiradas para a miséria e a exclusão (como os que ficam presos nas garras dos comunitaristas)
La droite en finira-t-elle avec son complexe? Quand Raffarin fait l'éloge d'un «mendésisme moderne», il mange dans l'assiette de son voisin et laisse comprendre qu'une droite libérale et déterminée lui est indigeste.
Ainda ontem ouvi o nosso primeiro-ministro na Assembleia da República a dizer que não era um liberal em matéria de economia! Será ele um social-democrata? É que apesar do nome, PSD, o não é um partido social-democrata nem os seus eleitores o são (pelo menos na maior parte). Enfim, parece que a palavra liberal mete medo a alguns. Por estes complexos de esquerda o governo francÊs terá sido penalizado porque:
Le peuple de droite veut entendre des discours réalistes répondant à l'état de la France, et non les bondieuseries des belles âmes invitant à l'immobilisme. Il demande au gouvernement d'avoir le courage de s'engager dans des réformes difficiles (l'Etat, l'école, la santé, la fiscalité, etc.) sans se préoccuper du consensus, introuvable puisqu'il s'agit de bousculer corporatismes et conservatismes.
Todos nós conhecemos os inflamados discursos esquerdistas a favor de tudo e mais alguma coisa que contrasta com a prática que é a da protecção para além do admissível de tudo quanto é vantagens corporativas, quer sejam dos médicos, dos professores ou funcionários públicos (em geral), com total desprezo pelo resto do país.
Essa direita deixa fugir eleitores para a FN porque ostracizou sempre as pessoas que votaram nela e isso deu mau resultado.
Or la droite, si soucieuse du qu'en-dira-t-on, a toujours répondu par l'ostracisme à ces Français déboussolés, souvent économiquement vulnérables, qui ne se reconnaissent ni dans les invitations à excuser les délinquants et à comprendre les motivations des terroristes, ni dans les privilèges des corporations et les passe-droits des minorités, ni dans les éloges de l'immigration non contrôlée et du multiculturalisme.
Este facto levou a que muitos eleitores deixassem de votar na direita clássica e se virassem para a direita mais radical. Esta reflexão acaba de uma forma muito simples, mas que para muitos parece uma miragem:
Pour gagner, la droite doit être elle-même. Impensable?
E em Portugal como será?
PS - Já agora leiam o resto desta coluna semanal, pois vale bem a pena.
Através dos Canhotos fiquei a saber que o linguista Noam Chomsky já tem um blog, de nome Turning the Tide (o título deve ser um wishful thinking).
Bom, estou a dar a informação mas não é que tencione visitá-lo muito. Ler Chomsky, no meu caso, só por obrigação e apenas o que se relaciona com a linguística (nem mesmo assim sou um adepto da gramática generativa), que o que escreve sobre política não é para levar a sério.
. aborto
. ambiente
. blogs
. ciência
. cultura
. desporto
. diversos
. ecologia
. economia
. educação
. eleições
. ensino
. europa
. frança
. futebol
. história
. israel
. justiça
. língua
. liturgia
. livros
. música
. poesia
. política
. porto
. portugal
. religião
. tradução
. Também escrevo em
. Blogs
. 5 dias
. Abrupto
. Althouse
. Ambio
. Arrastão
. Crítico
. Fiat Lux
. Fumaças
. Instituto Ludwig von Mises Portugal
. It's a perfect day... Elise!
. Jugular
. No Mundo
. O intermitente (reconstruído)
. ProfBlog
. Reformar a Educação Superior
. Retórica
. Rititi
. Traduction technique, interprétariat et coaching en anglais
. Notícias
. ABC
. BBC
. Digg
. El Mundo
. El País
. Haaretz
. Hot Air
. i
. International Herald Tribune
. La Croix
. Le Monde
. Le Soir
. Lusa
. Memri
. Público
. Reuters
. RTP
. SIC
. The Christian Science Monitor
. TSF
. TVI
. Zenit
. Política e Economia
. Freeman Center for Strategic Studies
. Jerusalem Center for Public Affairs
. Michael Oakeshott Association
. Observatoire du communautarisme
. Religião
. EBIOR
. Enciclopedia Católica (espanhol)
. Enciclopédia Católica Popular
. Liturgia
. Observatoire de la christianophobie
. Vaticano