Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Futebol e tecnologia

Bem, vamos lá fazer mais um incursão ao mundo do futebol, mas não vou falar do Apito Dourado ou outras coisas assim. Vou falar de golos que entram mas não são considerados.

Certamente que toda a gente se lembra do barulho que houve no último Benfica-Porto, por um possível golo não considerado a favor do Benfica. A bola terá (digo terá porque não estou convencido, mas até posso acreditar que tenha entrado, não é esse o problema) entrado totalmente na baliza de Baía antes deste a ter atirado para fora. O que não se pode pode negar é que o árbitro e o árbitro assistente, na posição em que estavam, não poderiam, humanamente, ter certezas quantoao que realmente aconteceu.

Agora, no Manchester United-Tottenham aconteceu um caso bem mais escandaloso, pois a bola, chutada por Pedro Mendes a mais de 50 metros, passou a linha de golo em cerca de um metro e, nem mesmo assim, o golo foi considerado, porque a equipa de arbitragem afirmou não ter hipótese de - a partir da zona do campo onde estava - poder certificar que a bola tivesse entrado mesmo.

Linesman Rob Lewis defended himself on Wednesday saying he would have had to have run as fast as former Olympic 100 metre champion Linford Christie to spot whether the ball had crossed the line.

"The Spurs player had a pop shot from distance and I was doing my primary job which was to stand in line with the last defender and watch for an offside.

"When the ball landed I was still 25 yards from goal and it was impossible to judge if it had crossed the line.

"There was nothing I could have done differently apart from run faster than Linford Christie."


De facto, o que aconteceu foi, não um erro deliberado, mas uma impossibilidade humana de ter a certeza de que algo aconteceu. Todo aquele barulho que o Benfica fez, com DVD para o governo, ameaças de exposição à FIFA, etc. era perfeitamente escusado, até porque um responsável da FIFA, Markus Siegler a propósito deste último caso, declarou:

"FIFA is strongly against the use of video evidence to decide the referees' decisions.

"The only thing that could be considered is the technology to decide whether the ball has crossed the line or not if -- and so far it is not the case -- a suitable technological solution is found.

"We just have to accept the decision last night of the referee and his assistant. There is no point arguing about that. It's part of football."

Por aqui se vê o acolhimento que a FIFA teria feito à pretensa reclamação benfiquista. De qualquer modo, o futebol, para além de um jogo, é também um grande negócio que movimenta milhões de euros e que não pode ver casos como estes repetidos com muita frequência, sob risco de se descredibilizar.

A bola está agora do lado da FIFA. Uma solução tecnológica precisa-se.

1 comentário

Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.

Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Links

Blogs

  •  
  • Notícias

  •  
  • Política e Economia

  •  
  • Religião

    Arquivo

    1. 2020
    2. J
    3. F
    4. M
    5. A
    6. M
    7. J
    8. J
    9. A
    10. S
    11. O
    12. N
    13. D
    14. 2019
    15. J
    16. F
    17. M
    18. A
    19. M
    20. J
    21. J
    22. A
    23. S
    24. O
    25. N
    26. D
    27. 2018
    28. J
    29. F
    30. M
    31. A
    32. M
    33. J
    34. J
    35. A
    36. S
    37. O
    38. N
    39. D
    40. 2017
    41. J
    42. F
    43. M
    44. A
    45. M
    46. J
    47. J
    48. A
    49. S
    50. O
    51. N
    52. D
    53. 2016
    54. J
    55. F
    56. M
    57. A
    58. M
    59. J
    60. J
    61. A
    62. S
    63. O
    64. N
    65. D
    66. 2015
    67. J
    68. F
    69. M
    70. A
    71. M
    72. J
    73. J
    74. A
    75. S
    76. O
    77. N
    78. D
    79. 2014
    80. J
    81. F
    82. M
    83. A
    84. M
    85. J
    86. J
    87. A
    88. S
    89. O
    90. N
    91. D
    92. 2013
    93. J
    94. F
    95. M
    96. A
    97. M
    98. J
    99. J
    100. A
    101. S
    102. O
    103. N
    104. D
    105. 2012
    106. J
    107. F
    108. M
    109. A
    110. M
    111. J
    112. J
    113. A
    114. S
    115. O
    116. N
    117. D
    118. 2011
    119. J
    120. F
    121. M
    122. A
    123. M
    124. J
    125. J
    126. A
    127. S
    128. O
    129. N
    130. D
    131. 2010
    132. J
    133. F
    134. M
    135. A
    136. M
    137. J
    138. J
    139. A
    140. S
    141. O
    142. N
    143. D
    144. 2009
    145. J
    146. F
    147. M
    148. A
    149. M
    150. J
    151. J
    152. A
    153. S
    154. O
    155. N
    156. D
    157. 2008
    158. J
    159. F
    160. M
    161. A
    162. M
    163. J
    164. J
    165. A
    166. S
    167. O
    168. N
    169. D
    170. 2007
    171. J
    172. F
    173. M
    174. A
    175. M
    176. J
    177. J
    178. A
    179. S
    180. O
    181. N
    182. D
    183. 2006
    184. J
    185. F
    186. M
    187. A
    188. M
    189. J
    190. J
    191. A
    192. S
    193. O
    194. N
    195. D
    196. 2005
    197. J
    198. F
    199. M
    200. A
    201. M
    202. J
    203. J
    204. A
    205. S
    206. O
    207. N
    208. D
    209. 2004
    210. J
    211. F
    212. M
    213. A
    214. M
    215. J
    216. J
    217. A
    218. S
    219. O
    220. N
    221. D
    222. 2003
    223. J
    224. F
    225. M
    226. A
    227. M
    228. J
    229. J
    230. A
    231. S
    232. O
    233. N
    234. D