Por terras do Ocidente há muito quem clame que a islamofobia está a aumentar. Facto é que, nem mesmo depois do 11 de Semtembro ou do 11 de Março, os muçulmanos foram alvos de perseguições generalizadas nos países onde os atentados foram cometidos.
No entanto, aqueles mesmos que clamam que a islamofobia está a aumentar no Ocidente, estão calados perante a perseguição que os cristãos sofrem em todo o mundo, sobretudo nos países muçulmanos, mas não só (ex. China).
Curiosa esta notícia do The Times of India, em que o Dalai Lama diz algo que me parece ser de senso comum: que a não violência não serve para combater o terrorismo (destaques meus):
"It is difficult to deal with terrorism through non-violence," the Tibetan spiritual leader said delivering the Madhavrao Scindia Memorial Lecture here.
He also termed terrorism as the worst kind of violence which is not carried by a few mad people but by those who are very brilliant and educated.
"They (terrorists) are very brilliant and educated...but a strong ill feeling is bred in them. Their minds are closed," the Dalai Lama said.
E ainda teve tempo para dizer que a prevenção é a única hipótese e que teve, desde o início, uma grande empatia com George W. Bush.
Ingrid Bettencourt, três americanos e 11 militares foram libertados das mãos da FARC pelo exército colombiano.
Parece que desta vez o presidente Uribe dispensou os serviços do amigalhaço das FARC, o camarada socialista bolivariano Chavez.
Sem dúvida um grande golpe contra as FARC. Será que elas ainda continuarão a ter um qualquer tipo de representação naquela festinha que os camaradas portugueses fazem ali para os lados do Seixal?
Corre a notícia que doze trabalhadores nepaleses, que tinham sido raptados a 20 de Agosto no Iraque, foram decapitados por um grupo sunita radical.
Ainda há, naqueles "pacifistas" opositores à guerra, quem ache que estes grupos são compostos por resistentes ao invasor estrangeiro? Não serão apenas um assassinos fanáticos?
Certamente que não será assim que os palestinianos alcançarão a paz e a independência. Mas, está claro, que a manutenção deste "status quo" só beneficia aqueles que deste modo se perpetuam no poder na Palestina. A paz far-lhes-ia perder tudo.