O multiculturalismo em acção
Proprietário de restaurante agredido por não respeitar o Ramadão. Em Marselha, França.
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Proprietário de restaurante agredido por não respeitar o Ramadão. Em Marselha, França.
Num momento de grande crise, pode parecer altamente impopular e, para muitos, até imoral, mas o ministro da defesa francês tem razão quando diz que “os países europeus demitiram-se, na maioria, de uma ambição simples: dispor de um aparelho militar que lhes permita ter peso nas questões mundiais” (em francês, aqui). Muita gente pensará que os exércitos não são mais necessários, que é coisa do passado, ou então que estamos no mundo pacífico em que tudo se resolve com diplomacia. Errado, completamente errado.
G. K. Chesterton disse que "If I am to discuss what is wrong, one of the first things that are wrong is this: the deep and silent modern assumption that past things have become impossible". Ninguém nos diz que no futuro a Europa não precise de ter um sistema militar que assegure a sua autonomia nesta área. Não compreender esta necessidade é pensar que vivemos num mundo de fantasia isolado do resto do mundo, onde os conflitos violentos continuam a ocorrer e a nações se armam cada vez mais.
Olivier Besancenot fundou um novo partido em França chamado Nouveau Parti anticapitaliste (NPA) e diz que tem um "vrai programme révolutionnaire". O Le Figaro decidiu fazer um resumo das propostas revolucionárias deste novo partido e depois de ler este resumo tudo isto, para quem como eu, embora muito jovem, viveu o PREC, tenho uma enorme sensação de déjà-vu.
Apesar do partido não se filiar numa qualquer orientação (marxista, trotsquista, etc.), é um partido, não nos iludamos, de extrema-esquerda e, por isso, mesmo, apesar de falar sempre em nome do povo, profundamente antidemocrático. E a leitura do resumo das propostas, denota uma data delas provenientes de uma cartilha que deu mau resultado.
A única coisa boa neste assunto é que estes senhores nunca serão governo...
Grande confusão vai pelo PSF com a luta entre Aubry e Ségolène, com esta última a não reconhecer a derrota. Sinceramente, não tenho grande opinião sobre qualquer uma delas, parece-me que não será com elas que o PSF irá muito longe.
Pelo que se vê, a oposição também anda pelas rua das amarguras em França. A única sorte dos franceses é que o presidente deles não se chama Sócrates.
E não há nada que eles não queiram subsidiar. Um deputado socialista francês quer financiar os jovens para terem acesso às férias. Mas será que destas mentes (pouco) brilhantes só saem ideias para subsídios?
Sarkozy venceu!
Ainda bem!
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