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Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

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Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Ainda a Red Bull Air Race

Embora sendo portuense de nascimento e senhorense por residência, nada me preocupou a Red Bull Air Race ter ido para Lisboa, pois a empresa organizadora tem toda a liberdade de querer procurar outras paragens. Quanto à transparência do processo, isso aí é outra coisa, e pela notícias entretanto sabidas, parece-me ue a negociação não foi, particularmente, um sucesso.

 

Digo isto, porque entretanto têm-se sabido alguns pormenores que, a serem verdade, deveriam preocupar os munícipes lisboetas e oeirenses. Primeiro, a notícia de que a câmara de Lisboa e, em menor medida, a de Oeiras, assumiram o risco financeiro se não houver patrocinadores, coisa que não acontecia com o Porto e Gaia, depois, a câmara de Lisboa tem dúvidas quanto à correcta interpretação do contrato, sendo que pode haver o risco de a Red Bull ter o exclusivo da publicidadena área da prova, inviabilizando a angariação de patrocínios, fazendo com que as duas câmaras mais a ATL tenham que pagar os 3,5 milhões de euros.

 

Isto parece uma autêntica trapalhada. Vamos lá ver se não serão os munícipes a pagarem toda esta sede de protagonismo (se calhar pensarem que a Red Bull deixava Porto e Gaia só pelos lindos olhos de Lisboa - parece-me lógico que o que eles queriam era melhorar o contrato).

 

Só mais um pormenor. Sinceramente não compreendo o espanto dos vereadores por o contrato estar em inglês, nem o facto da resolução dos litígios ser em Viena. Se assim está é porque as partes assim o acordaram e são inúmeros os contratos com entidades portugueses que estão noutras línguas e com a resolução de litígios fora de Portugal. Para mim, isso parece-me o menor dos problemas (desde que as pessoas sejam competentes e saibam o questão a fazer e a assinar).

E agora, vamos falar de ténis

Não é normal eu falar de ténis, mas as performances de Frederico Gil são, no mínimo, animadoras. Durante anos esperei que um tenista português (nas senhoras, a Michelle já tem conseguido isso) fosse capaz daquelas surpresas que por vezes vemos e ser capaz de derrotar alguém que estivesse no top 50 dos tenistas mundiais.

 

Gil, ultimamente, tem conseguido bater-se com tenistas que estavam acima do seu ranking e demonstrar um bom nível de ténis. Por outro lado, tem subido consistentemente no ranking estando já em 74.º lugar e poderá subir ainda mais.

 

Frederico Gil teve hoje uma prestação notável com Nadal. Espero que Gil continue a jogar assim, pois pode ser que o nosso ténis melhor um pouco os seus até agora modestos resultados.

Há gente que não se enxerga

Depois do fiasco que foi o "demito-me/agora já não me demito", o que leva o comandante Vicente de Moura a recandidatar-se novamente ao COP?

 

É certo que alguns nomes de possíveis candidatos que foram então aventados (estou-me a lembrar da Rosa Mota, por exemplo) também não me parecem de grande confiança.

 

Mas não seria possível mudar um bocadinho? É que mais do mesmo não me parece muito boa ideia.

Fórmula estupidez

Leio no ABC que a FIA está a pensar, a partir de 2010, em ter um fornecedor único de motores e que, por esse motivo, a Ferrari ameaça retirar-se.

 

Claro que compreendo muito bem a reacção da Ferrari; está ideia, a coberto de uma redução de custos, é completamente estúpida e tranformaria a fórmula 1 numa espécie de "Fórmula Ford" ou "Fórmula Renault" para crescidos.

 

A Ferrari participa oficialmente em provas de F1 desde 1948 (ainda antes da criação do Campeonato do Mundo de F1), quando conseguiu o 3.º lugar por Raymond Sommer num Ferrari 125 no GP Itália, disputado em Turim. Mas a primeira grande prova internacional em que participou um Ferrari, foi o GP do Mónaco de 1948, pelas mãos de Igor Troubetzkov, num Ferrari 166 (que não era um verdadeiro F1, mas uma adaptação). Isto é, já lá vão mais de 60 anos.

 

Ao longo deste tempo houve épocas em que os GP foram todos vencidos pela mesma marca - casos de 1950 e 1952 (Alfa Romeo e Ferrari, respectivamente, descontando a aberração de Indianapolis contar para os mundiais desses anos), tempos de domínio de um motor (Ford Cosworth DFV), com os BRM, Ferrari, Matra ou Tecno a fazerem o que podiam (em 1973, os carros com o DFV ganharam todas as provas).

 

Mas, ao longo deste tempo todo, havia variedade de carros, alguns bastante exóticos (o BRM de 16 cilindros, por exemplo), mesmo não ganhando. Houve experiências interessantes a nível de motores, sendo, particularmente interessante o início da época turbo, em que havia motores turbo de 4 e 6 cilindros e motores atmosféricos de 8 e 12 cilindros.

 

É certo que, nos últimos tempos já não há tanta variedade, por via das acções reguladoras da FIA, mas ainda assim, a nível de motores havia vários construtores. E, isto para mim, é importante.

 

A fórmulas monomarca ou monomotores perdem para mim todo o interesse. Para mim, a F1 não é apenas uma questão de pilotos, é também uma questão de paixão por uma marca, como é o caso da Ferrari. Mais do que um piloto, o que me interessa é que a Ferrari ganhe. É um mito pensar que com carros iguais ou motores iguais as corridas serão mais interessantes ou que, só por isso, o melhor piloto vencerá no fim.

 

Espero que a FIA volte atrás nesta ideia peregrina e estúpida.

Vitória por KO

Pelo menos é o que parece indicarem as notícias do Jornal de Notícias e do O Jogo sobre a decisão do TAS sobre a presença do FC Porto na Champions League.

 

Como se pode ler nas notícias, o TAS nem sequer dá por provado, ao contrário do CD da Liga e do CJ da FPF, que o FCP tenha cometido factos ilícitos, contesta a norma com que a UEFA queria castigar o FCP e ainda condena o Benfica, Guimarães e UEFA a pagarem 10.000 euros ao FCP.

 

De notar o pouco relevo que a decisão do TAS teve até agora nas televisões (RTP-N e SIC-N, por exemplo). Comparar isso com os títulos e reportagens sobre o assunto em Junho,/Julho quando se esperava que a UEFA, primeiro, e o TAS, depois, impedissem a participação do FCP na Liga dos Campeões é puro surrealismo.

Monza

Monza é um circuito especial de que sempre gostei. Para além de toda a sua história (o 2.º Grande Prémio de Itália em 1922 foi em Monza - o 1.º foi em Brescia), o que significa 86 anos de história automobilística consecutivos), o facto de ser um circuito rápido, mesmo com chuva, o entusiasmo que os italianos põe neste grande prémio e as emoções que por lá se viveram (por ex. a vitória de Berger em 1988), fazem deste circuito um dos mais impressionantes que eu já vi.

 

Não pude ver a prova de hoje, mas hoje Sebastien Vettel entrou para a história, pois é o piloto mais novo de sempre a vencer uma prova de F1 (para além de ser a primeira vitória da Toro Rosso, também). Não sei qual será o futuro deste piloto na F1, mas para já, vai ficar nos anais da disciplina.Também não sei se a Toro Rosso terá outra oportunidade de brilhar, mas o facto é que a aproveitou bem (muitas marcas aproveitaram circunstâncias inabituais para obterem as suas únicas vitórias, caso da Penske em 1976 com John Watson ou da Shadow com Alan Jones, ambos na Áustria).

 

Mas, é sempre bom para este desporto que outras marcas, para além das habituais possam chegar à vitória. Pelo menos, há sempre uma maior variedade.

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