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Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

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Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Natal

Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu Filho, a quem fez herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo. Sendo o Filho esplendor da sua glória e imagem da sua substância, tudo sustenta com a sua palavra poderosa. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, sentou-Se à direita da Majestade no alto dos Céus e ficou tanto acima dos Anjos quanto mais sublime que o deles é o nome que recebeu em herança. A qual dos Anjos, com efeito, disse Deus alguma vez: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei»? E ainda: «Eu serei para Ele um Pai e Ele será para Mim um Filho»? E de novo, quando introduziu no mundo o seu Primogénito, disse: «Adorem-n’O todos os Anjos de Deus».

(Hebr 1, 1-6)

As praxes e a Assembleia da República.

Os deputados da maioria chumbaram um projecto de resolução do BE com uma recomendação para desencorajar praxes violentas, segundo se pode ler no Público. Ora, sendo eu contra as praxes universitárias e, em geral, contra qualquer tipo de praxes (que por exemplo, também existem em equipas desportivas), concordo com o sentido de voto da maioria. Parece um paradoxo, mas não é.

 

O que contesto na praxe é a pressão psicológica que fazem sobre muitos estudantes, fazendo-lhes crer que se não passarem por ela, serão segregados e não serão integrados. Dizem que só participa na praxe quem quer, mas toda a gente sabe que não é verdade, pois a pressão dos pares faz com que muitos aceitem participar nela, mesmo que relutantemente. No dia em que não houver esta coerção, então quem participar, participa por sua livre vontade e ninguém tem nada que ver com isso.

 

De qualquer modo, acho que as praxes são algo de arcaico e que não têm grande justificação, seja para integração ou para qualquer outra coisa.

1.º de Dezembro

Parece que hoje é o última vez que este dia é feriado. É pena, pois embora a maioria da população portuguesa desconheça actualmente o que ele representa, facto é que é pelo que aconteceu em 1 de Dezembro de 1640 que nós somos ainda Portugal, para o bem e para o mal. Apesar de todo o mal que Oliveira Martins e restantes comparsas da segunda metade pensavam dos Braganças, de toda a decadência do país que eles também atribuíam à casa real, foram os conjurados e D. João IV (que tinha muito mais a perder com a revolta contra os Áustrias do que a ganhar) que nos permitiram chegar ao século XXI como nação independente. Veja-se o caso da Catalunha que, ainda um pouco antes de nós, se revoltou mas perdeu a guerra.

 

Não sei se é muito importante ou não eliminar alguns feriados ou se tínhamos muitos feriados (provavelmente, sim), mas de qualquer modo o 1.º de Dezembro é muito mais importantes do que muitos dos feriados que ainda ficaram por ái.

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