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Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

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Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Abrilices

Leio no Jornal de Notícias que o BE decidiu protestar contra Rui Rio porque este condecorou, no passado 25 de Abril, o major-general Pires Veloso. Segundo o Bloco, estas condecoração é condenável porque, por um lado, Rio não condecorou qualquer "resistente antifascita" ou "militar de Abril", mas sim Pires Veloso um confesso "opositor ao movimento popular desencadeado no pós-25 de Abril".

Não sou muito velho, andava no ciclo quando se deu o 25-A, mas lembro-me bem da arbitrariedades que o antecessor de Pires Veloso no cargo de comandante militar da Região Militar Norte cometeu durante o seu breve consulado (de Abril a Setembro), de seu nome Eurico Corvaco.

Se calhar, o Bloco prefiriria que Rui Rio condecorasse Corvacho, esse sim, um verdadeiro militar de Abril pois até mandou prender pessoas sem qualquer justificação apenas porque as achava contra-revolucionárias.

Ah, já me esquecia, parece que a oposição ao "movimento popular desencadeado no pós-25 de Abril", dito por outras palavras, a oposição à tentativa de implantação do totalitarismo esquerdista é algo de condenável.

Estes bloquistas são cá uns democratas...

Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.

O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa

Polémicas literárias e tradução...

O Da Literatura é um blog que leio com regularidade, embora, confesso, desconheça quase por completo a produção literária do Eduardo Pitta ou do Jorge Melícias, por exemplo. A razão é simples, normalmente interesso-me mais por produções literárias do passado do que aquilo que se faz contemporaneamente.Quanto ao blog, é um dos mais interessantes que conheço.

Ontem, Jorge Melícias colocou um artigo de resposta a um comentário que o José Mário Silva fez no suplemento 6.ª do Diário de Notícias à tradução de Melícias dos "Conselhos aos Jovens Literatos" de Baudelaire.

E o que dizia JMS (destaques meus)?
Ao recuperar estes Conselhos…, o poeta Jorge Melícias não se limitou a traduzir com pouco esmero – e alguns erros de palmatória – um texto menor e quase juvenil de Baudelaire (publicado em 1846, quando o autor de As Flores do Mal andava pelos 25 anos). Ao desmascarar o “escritor maldito” que se revela um “burguês usurário e sem escrúpulos, alguém que confunde literatura com licitação, poesia com juros”, Melícias pretende apenas atingir, por interposta figura tutelar, a corrente estética da poesia portuguesa contemporânea oposta à sua. Raras vezes li ataque tão insidioso, tão desonesto e tão cobarde.
Como se pode depreender da minha introdução, não faço ideia a que escola pertencerá o poeta Jorge Melícias, nem qual será a escola de poesia portuguesa contemporânea oposta. Por isso, esse aspecto não ime interessa muito. Prefiro antes destacar a questão da acusação de tradução pouco cuidada e com erros de palmatória.

Jorge Melícias, no texto mencionado, já deu a sua resposta. O que me leva a escrever agora é apenas o de, por uma vez mais notar, que se fazem críticas à tradução com acusações genéricas, rotula-se a tradução e passa-se à frente.

Como tradutor profissional sou sensível a críticas às traduções. Embora profissionalmente não pratique a tradução literária, a questão da avaliação de uma tradução é substancialmente a mesma, quer se trate de tradução literária ou outra qualquer. E a minha questão é: quais foram os critérios que JMS utilizou para dizer que a tradução é descuidada e tem erros de palmatória? É que gostava sinceramente de saber que critérios utilizou. O simples apontar aqui e ali de erros ou supostos erros não pode ser um critério de avaliação de uma tradução. O quadro de avaliação de uma tradução tem que ser muito maior do que esse.

Thomas Hüsgen no seu texto "Coerência textual e tradução", in Da Língua e do Discurso, afirma:
[...] a tradução representa um caso específico de comunicação textual, visto que o tradutor, como intermediárion entre línguas e culturas, acaba por transmitir uma interpretação sua ao público leitor de chegada [...]. A comunicação entre texto de partida e leitor da língua de chegada passa, por assim dizer, através do filtro da compreensão específica do próprio tradutor.

Este trabalho exige do tradutor uma capacidade mental específica que lhe permita, por um lado, estabelecer uma relação quase espontânea entre texto de partida, sua função comunicativa e social e seu conhecimento das culturas em contacto e que, por outro lado, para além disso, avaliar o tipo de informação que terá que ser acrescentada ou, pelo contrário, possa ser pressuposta.

Acaba por ser a capacidade do tradutor de apreender e transmitir o texto no seu todo e como todo, no sentido da hermenêutica moderna, que permite, por sua vez, ao receptor do texto de chegada activar através da integração do seu conhecimento linguístico, pragmático e interaccional os padrões associativos adequados à situação comunicativa"
Tudo isto para dizer que a tradução não é uma mera transcrição de um texto de uma língua de partida para um texto na língua de chegada. Nem na tradução literária, nem em qualquer outro tipo de tradução. Thomas Hüsgen, na conclusão do seu artigo, depois de analisar vários exemplos a partir de uma tradução alemã do livro Fanny Owen de Agustina Bessa Luís, diz não estar a fazer uma crítica, pois os exemplos eram poucos em quantidade e qualidade, afirmando antes:
Devem estes exemplos, muito mais, realçar a importância de uma formação de tradutores (e de produtores de texto em geral) que [...] assegurem, através da exigência de uma coerência intertextual e uma não menos determinante exigência de coerência intratextual, a inteligibilidade do texto de chegada.
A avaliação de uma tradução é um assunto bem complexo, existindo várias teorias. Deveria evitar-se estas afirmações simples, sem fundamentação. Como é que José Mário Silva sabe que a tradução foi feita "sem esmero"? Que "erros de palmatória"? Muito, poucos, nenhuns? Com influência ou não na integilibidade do texto? Isto para já não falarmos do conceito de tradução que o José Mário Silva partilha. Será um "cibliste" ou "sourciste" (como diria Ladmiral) ou outra coisa qualquer? Também não quero deixar de referir que não estou aqui a fazer qualquer ataque pessoal ao José Mário Silva, apeenas uma crítica: gostava de saber como ele chegou a esta conclusão.

De qualquer modo, não se pode descontextualizar que estas afirmações foram proferidas no meio, ao que parece, de uma polémica literária, que eu não partilho nem posso partilhar, pois, como se costuma dizer, "estou fora", com atribuições de segundas intenções a Jorge Melícias, que sinceramente acho difícil de acreditar...

Caça às bruxas? Mas, afinal, quem a faz?

Há uns dias atrás, António Dornelas, citando um artigo do The Guardian, fez uma entrada chamada Um novo McCarthismo, a propósito de uma suposta caça às bruxas feitas por grupos conservadores aos professores progressistas nas universidades norte-americanas. Um dia depois, Joana Amaral Dias, citando o mesmo artigo, publica uma entrada chamada O novo Mccartismo, a propósito de uma suposta caça às bruxas que os conservadores fazem aos professores progressistas nas universidades norte-americanas.

Digo suposta caça às bruxas, mas apenas pelo facto de ser mencionado como autores os conservadores e vítimas os progressistas. Por que se eles querem ver caça às bruxas a sério então o sentido é diferente: são, habitualmente, os progressistas (mais os seus aliados de ocasião, activistas da mais diversas causas fracturantes e islamistas) que procuram impedir o "free speech" dos conservadores, apelidando-o de "hate speech" apenas por que não concordam com eles. É que para os progressistas americanos "diversity" significa aqueles que concordam connosco.

Os exemplos são muitos, mas posso dar este: University Librarian Reccomends Conservative Books To Students, Then Gets Hit With Sexual Harassment Rap. Isto sim, isto é caça às bruxas e perseguição a quem pensa diferente. Mais informações aqui e aqui. Um caso que professores se sentiram "ameaçados" por uma recomendação de livros. Vai daí e queixam-se de "assédio sexual". Bonito, sem dúvida. E democrático, também!

Quem quiser saber mais sobre a vida académica norte-americana sempre pode procurar, por exemplo, no sítio Students for Academic Rights ou no do FIRE e o seu blog The Torch.

Se nos Estados Unidos há algum McCarthismo nas universidades ele vêm da esquerda e dirige-se contra os conservadores. Se agora os ditos progressistas começam a sentir-se incomodados é porque o conservadores estão a utilizar agora mais eficazmente armas muito simples: a comunicação e os tribunais (coisa que os progressistas já fazem há muito tempo).

Outro exemplo de tolerância progressista aqui (via The Volokh Conspiracy).

Post-scriptum.
Muitos dirão que estas organizações são conservadoras, estão ideologicamente à direita e outras coisas que tal, tentando denegri-las, não por o seu mérito intríseco, mas pela tentativa de lhes colar rótulos infames. Só que, e então as outras? As contrapartes progressistas também não estão ancoradas as pressupostos ideológicos? Os ditos professores progressistas também não têm preconceitos ideológicos? Ou só é defeito ser idelógico à direita? Se for de esquerda já não tem problema? É, que eu saiba, qualquer organização tem uma agenda própria, seja de esquerda ou de direita.


Disparates mediáticos...

Hoje, durante todo o dia ouvi um grande disparate, repetido ad nauseam pelas televisões e não só: O Vaticano tinha criado mais três pecados.

O disparate repercutiu-se depois pela Internet, p. ex. o Diário Digital intitula a notícia desta forma: Vaticano actualiza lista dos pecados modernos.

Ora, só pode dizer isto, ou andar a espalhar isso, quem nada percebe do assunto. Primeiro, o cardeal Francis Stafford não é o Vaticano, e apesar das suas altas funções, não pode falar pelo Vaticano. Segundo, o modo como foi transmitida a mensagem: foi durante uma homilia. Não é, obviamente, qualquer tipo de documento oficial vindo do Vaticano, aprovado pelo Papa. É apenas uma reflexão de um cardeal sobre o sacramento da confissão (ou da penitência).

E a afirmação tão glosada, até à exaustão, pela imprensa tem um contexto. Por isso, talvez não fosse mal que os jornalistas antes de escreverem disparates lessem os documentos os textos completos antes de macaquearem as notícias. Por isso, nada melhor do que ir ler o texto da homilia. Ela pode ser encontrada na agência Zenit, com link directos em italiano e em inglês.

Na segunda parte da sua homilia, o cardeal faz uma espécie de formulário para um exame de consciência de modo que o cristão se prepare para o sacramento da confissão:
Nell’esortare a un esame di coscienza, la Chiesa suggerisce come ausilio il Discorso della Montagna. Le parole di Gesù sono il testo rappresentativo della nuova legge. La Croce è l’immagine speculare del Discorso. Il corpo straziato di Gesù è la luce che non è stata sconfitta dalle tenebre. L’oscurità del peccato non potrà mai sopprimere la luce della misericordia divina. I penitenti si lasciano l’oscurità alle spalle grazie a una confessione sincera dei peccati. Affinché approfondiate la vostra compunzione vi propongo il seguente esame.

► Abbandono l’orgoglio, l’invidia e l’ambizione e seguo il cammino di umiltà di Gesù? La scelta fra orgoglio e umiltà è resa concreta dal mio atteggiamento nei confronti delle Scritture? Sono docile e aperto alla Parola di Dio? Sono pronto a farmi giudicare da essa invece di giudicarla io? Trascorro una quantità di tempo sproporzionata leggendo quotidiani e giornali, guardando la televisione e utilizzando Internet in confronto al tempo che investo nella meditazione e nella lettura delle Sacre Scritture?
Até posso concordar que os exemplos não são demasiado felizes, mas há aqui alguma coisa que diga que ler jornais, ver televisão ou navegar na Internet é pecado?

Aliás, saberão os jornalistas de que é que falam quando falam de pecado?

Além do mais, nem sequer, das palavras de Francis Stafford, se pode inferir que o passar muitas horas a ler jornais, ver televisão ou navegar na Internet é pecado. O Cardeal em entrevista à TVNET explicou o sentido das suas palavras. Mas, será que precisava? É que a leitura da homília é muito clara. Não há aqui numa publicação de uma listagem do que se pode fazer ou não.

Enfim, no fundo, foi "tomar a nuvem por Juno" e claro está, aproveitar para denegrir um pouco mais a Igreja Católica.

Post Scriptum. Parece que tudo foi originado por uma notícia da Agência Ecclesia de ontem. Não encontrei o link para essa notícia. Todavia, hoje, encontrei esta notícia: Pecados novos e antigos em que se diz:
Como a Agência ECCLESIA noticiou na altura, durante a cerimónia foi apresentado um longo elenco de perguntas para responder, em exame de consciência, antes de aproximar-se ao sacramento da Reconciliação, colocando em causa pecados “velhos e novos”. Entre essas perguntas estava uma relativa ao uso do tempo, comparando o investimento nos “media” com o que se faz para “meditar e ler a Sagrada Escritura” – prática que a Igreja recomenda, mesmo para cumprir os preceitos penitenciais próprios da Quaresma e da Semana Santa.
O texto falava numa “quantidade de tempo desproporcionada” (podendo configurar uma dependência), ocupada pelas actividades referidas, e convidava cada fiel a fazer o seu juízo a este respeito. De facto, na tradição da Igreja, o exame de consciência é um exercício espiritual que, à maneira de revisão de vida, recorda os actos bons e os maus, para agradecer a Deus os primeiros e lhe pedir perdão pelos segundos - mais que inventariar pecados, tem por objectivo progredir na santidade de vida.
Como não tenho, na verdade, o texto original não sei se as conclusões dos jornalistas eram justas ou não, mas parece provável, pela transcrição parcial da sua própria notícia anterior, que de algum modo a Ecclesia "meteu água". No entanto, quando ouvi a notícia de manhã na SIC-N, achei-a demasiado estranha e sabia que havia ali qualquer coisa que estava mal e, por isso, procurei um pouco mais, quando tive tempo. É que, apesar dos poucos dados da notícia, não me parecia nada que o Vaticano tivesse declarado uma lista com "novos pecados". Os jornalistas talvez pudessem ter feito um pouco melhor mas, é claro que a verdade já não era tão picante e por isso perdia-se todo o interesse.

Lapsus calami

Ao ler a entrada Critérios Nebulosos do Paulo Gorjão, em que ele muito certeiramente critica o nosso MNE, salta-me à vista a seguinte frase:
Porquê pronunciar-se sobre Taiwan e não, por exemplo, sobre as recentes declarações do Hamas que deixam antever uma mudança histórica de posição?
Provavelmente, Paulo Gorjão estava a referir-se a uma carta que Mahmud al-Zahar, ministro dos negócios estrangeiros do Hamas, enviou ao secretário-geral das Nações Unidas em que admitiria uma solução de dois estados para o conflito israelo-palestiniano.

Só que, tenham calma, ó gentes, o Hamas, corrigiu rapidamente o tiro (provavelmente para maior descanso dos anti-semitas deste mundo) e veio dizer que afinal a carta enviada foi a carta errada:
But a Hamas official in Gaza told Reuters the wrong letter had been sent. The official said Zahar made changes to an initial draft of the letter, such as deleting references to the two-state solution. The older version was mistakenly sent.

Earlier, Zahar angrily denied referring to a two-state solution in the letter, dated April 4.

"Such a sentence was not used in the letter," Zahar told Reuters in the Gaza Strip. A version of the letter circulated in Gaza was the updated one.
Como sói dizer-se "tudo como dantes...", foi apenas um lapsus calami.

Emigração, Freitas e Canadá

As coisas que a gente aprende a ver televisão: no programa Opinião Pública da SIC Notícias, ontem à tarde, o convidado - alguém que é emigrante em França -, a propósito dos portugueses expulsos do Canadá, decide afirmar que era bom que os portugueses tomassem consciência de que o actual governo do Canadá era de extrema-direita.

Isto é, o governo canadiano decida aplicar a lei, que já tem cerca de 10 anos, e é logo apelidado de extrema-direita. Lá por serem conservadores têm que ser logo apelidados de extremistas? Ao que parece no ano passado, no Canadá, já foram expulsos várias dezenas de portugueses. Ouvi Freitas do Amaral dizer que o governo canadiano pretende manter o mesmo ritmo de expulsões do passado e que a comunidade portuguesa é apenas a sétima mais atingida.

Mas, conforme o tempo vai passando vai-se sabendo mais sobre o caso. Então não é que a maioria das pessoas que foram agora expulsas, declararam-se junto das autoridades canadianas como refugiados, invocando muitos deles a perseguição religiosa? Que muitos destes processos já corriam há alguns anos e que já era provável que o resultados fosse negativo para a pretensão destes portugueses? Quea final o prazo nãp foi assim tão curto como isso, pois este último prazo foi apenas o aviso final de expulsão, tendo anteriormente havido outros e que, muitos, ja sabiam há quase um ano que o asilo lhes ia ser negado? E o que fizeram entretanto? Continuaram como se nada fosse.

Muitos destes emigrantes foram ficando no Canadá com a esperança que o anterior primeiro-ministro cumprisse uma vaga promessa (se calhar nem promessa foi) de uma nova legalização extraordinária. Ora, esta mania das legalizações extraordinárias, já se viu, só vem agravar o problema, nunca resolvê-lo. As pessoas ficam sempre com a ideia que vai haver uma próxima vez e, assim, mandam a lei dar uma volta.

Por fim, o que foi Freitas do Amaral fazer ao Canadá? Se foi para obter informações, então o que estão a fazer os nossos diplomatas por lá? A passear? O facto é que os nossos emigrantes se queixam de não ter por lá qualquer apoio pelos diplomatas. Parece-me que ele foi lá apenas e só porque o assunto ganhou dimensão mediática e ele foi atrás dessa agenda...

Assim, foi apenas uma viagem triste.

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