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Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

Novos hiperligações

Nos últimos dias, foram adicionais novas hiperligações na coluna da direita. Queria só chamar à atenção do sítio ACMedias.Org que faz de observatório à imprensa francesa, sobretudo no que diz respeito à desinformação que grassa na informação sobre o Médio-Oriente.

É sem dúvida um sítio muito esclarecedor.

Ausência

Não, não abandonei o blog. Esta ausência de artigos apenas tem sido provocada por muito trabalho que, como é costume nas traduções, é sempre dado tarde e a más horas e é sempre para ontem. Sendo assim o tempo para blogar é inexistente.

No entanto, amanhã o mais tardar, voltarei ao normal e espero falar sobre o boicote que alguns pândegos universitários ocidentais decidiram fazer aos universitarios israelitas.

Porto, Porto, Porto

Bem, ontem foi mais uma noite de grande alegria e o Porto é campeão europeu. Hoje faz 17 anos que o Porto foi pela primeira vez campeão europeu.

Apesar de todo, o sabor da primeira vitória foi mais forte. O jogo foi muito emotivo, o Porto esteve a perder e fez a reviravolta em menos de 5 minutos. Além disso, nessa época, era uma espécie de David contra Golias e venceu o David. Mas há grandes diferenças. Hoje, o Porto tem mais possibilidades de se manter no top europeu mais tempo e mais consistentemente (não digo que vá vencer frequentemente). Mas o Porto de hoje começou verdadeiramente nas finais de Basileia e de Viena.

Ainda Cannes

Não pretendendo gastar muito latim com este festival de "cinema", hoje, dei com este artigo de Antoine de Baecque. Como se sabe, Tarantino transformou o festival numa manifestação anti-Bush.


Mais il n'est pas sûr que ce coup du chapeau marche à coup sûr. Car, comme le disait Godard lors de sa conférence de presse: "Bush est moins bête que Moore ne le croit, et lui à moitié intelligent. Il ne fait pas la différence entre un texte et une image". Il est vrai que Michael Moore n'a jamais été un grand cinéaste, imprimant d'abord sa lourdeur sur des pamphlets qui ne font pas dans la dentelle.

É engraçado Godard dizer isto. Ainda perde alguns amigos. Mais engraçado ainda é um possível conflito de interesses.

Et cette Palme d'or très politique pourrait aussi signer un divorce avec les amateurs de cinéma, comme si, cette année, la conjoncture avait pris en otage le festival de Cannes, lui ôtant une part de son rôle légitime de consécration artistique. Tarantino, parangon du cinéphile mondial (son "amoureux fou"), a, en quelque sorte, joué avec la politique en apprenti sorcier.

Sinon, Tarantino semble avoir fait le boulot, imposant aux autres membres du jury sa toquade du moment comme Grand prix, le coréen "Old Boy", ses copains les frères Coen (pour Irma P. Hall, prix du jury dans "The Ladykillers"), et sa découverte "exotique", le film gitan de Tony Gatlif, "Exils" (prix de la mise en scène).


(...)

Enfin, signalons, mais sans insister car il faut rester fair play, l'embrouille tout à fait business d'une palme d'or décernée par Quentin Tarantino, auteur produit par Miramax, avec une grosse sortie maison en cours "Kill Bill 2", à Michael Moore, autre auteur Miramax. Il n'y a évidemment pas là de conflit d'intérêt! Et derrière l'engagement politique (sur toutes les lèvres), il y a aussi un joli coup de pouce commercial (qu'aucune bouche n'évoque).


Interessante, não?

Histórias esquerdistas exemplares

[Alexander Soljenitsine] não foi mais bem servido pela esquerda espanhola. Tendo concedido, em Março de 1976, seis meses após a morte de Franco e enquanto as reformas democráticas do rei Juan Carlos se encontravam em marcha, uma entrevista à televisão onde declarou que existia muito mais liberdade na Espanha de 1976 que na URSS, viu a resposta ser-lhe dada por um escritor pertencente à esquerda não comunista, Juan Benet: «Acredito firmemente que enquanto houver gente como Alexander Soljenitsine, os campos de concentração devem continuar a existir. Talvez até devessem ser um pouco mais bem vigiados, a fim de pessoas como Alexander Soljenitsine não poderen sair de lá» (Cuadernos para el dialogo, 27 de Março de 1976). Não foi por isto que Juan Benet deixou de ser um intelectual «respeitado». Em suma, uma certa esquerda, mais numerosa do que aquilo que cremos, sente necessidade de pensar que alguém que não seja socialista é nazi. É por isso que se bate selvaticamente para impedir a constatação de um truísmo: a essencial identidade concreta de dois totalitarismos.
Jean-François Revel (2000) A Grande Parada - Porque survive a utopia socialista, Lisboa: Editorial Notícias, pp. 94-95

Nunca compreendi porque é que a esquerda dita democrática continua a olhar para comunistas e extrema-esquerda como possíveis aliados para os governos das nações (aliás os socialistas portugueses não fogem à regra). Nunca terão reparado aquilo que Revel chama um truísmo: a idêntica natureza totalitária do Nazismo e do Comunismo?

Equivalências morais

Já se notou bem na blogosfera a incomodidade da esquerda pelo debate que se levantou pela referência que Pacheco Pereira fez às sevícias em 1975 efectuadas pelos militares de esquerda.

Estava a esquerda muito contente com o escândalo de Abu Ghraib, quando alguém se lembrou que a tortura não era exclusiva dos americanos. Isto fou um verdadeiro balde de água fria.

Desde já digo que as referências a 1975 não é para desviar as atenções, mas apenas pôr a situação numa perspectiva mais realista e não começar a diabolizar os americanos, comos se fossem eles os únicos torcionários no mundo. Aliás, eu não posso desculpar de modo algum o que se passou em Abu Ghraib.

Mas, acho que percebi a incomodidade da esquerda. A esquerda sente que tem uma superioridade moral. Ora, a lembrança periódica de que isso não é verdade, põe-nos logo em transe. A possibilidade de serem iguais aos americanos é para eles insuportável. Aliás, o grande escândalo que o "Livro Negro sobre o Comunismo" originou foi por ter colocado em pé de igualdade o comunismo e nazismo. As virgens púdicas e ofendidas saltaram logo em defesa da sua dama.

Só que a propalada superioridade moral da esquerda e o seu suposto humanismo não resistem a uma análise fria dos acontecimentos históricos dos últimos dois séculos. Voltarei a este assunto em breve.

Os "neoconservadores" da Igreja

No excelente sítio WWW.Chiesa um artigo sobre algum do pensamento que vai ganhando cada vez mais adeptos dentro do Vaticano.

E ainda bem que dentro da Igreja há gente que pensa assim, pois estamos fartos de criaturas como D. Januário Torgal Ferreira! (nem sei como este homem é católico, quanto mais bispo).

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