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Super Flumina

Liberae sunt enim nostrae cogitationes - Cícero (Mil. 29 - 79) . Um blog de Rui Oliveira superflumina@sapo.pt

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Protocolo de Quioto

Varios media portugueses, como por exemplo a TSF, a RTP, a Antena 1, a SIC, bem como muitos estrangeiros, celebram a entrada em vigor do protocolo de Quioto.

Sinceramente não sei se há alguma coisa a celebrar, pois não me parece que este protocolo vá resolver alguma coisa, quando deixa os países subdesenvolvidos de fora - e mesmo países grandes poluidores como a China e a Índia -, provavelmente para que eles cometam os mesmos erros dos países desenvolvidos.

Mas, o que mais me chamou a atenção, no caso das duas rádios mencionadas, foi o assumir como indiscutível a bondade do protocolo de Quioto (uma espécie de vaca sagrada) e a quase diabolização dos Estados Unidos (insistentemente referidos como os maiores poluidores mundiais) por nele não quererem participar.

Não sou um especialista de questões ambientais e muito menos de alterações climatéricas. Do que sei da história da Terra é que, ciclicamente, o clima altera - já houve períodos de aquecimento, de glaciação, etc. -, mas aceito que o homem possa ter influência nessa alteração. Não compro é a história de que estamos à beira da catástrofe. Por outro lado, tenho lido alguns artigos que contestam a fundamentação que levou aos protocolos de Quioto (não tenho aqui comigo as referências e não tenho muito tempo para as procurar - mais tarde voltarei ao assunto) e mesmo alguma das ideias feitas sobre o aquecimento global.

Obviamente que não posso dizer que estas últimas ideias estejam mais correctas do que as primeiras. O que quero dizer é que nesta, aliás como noutras, questão não se pode ser fundamentalista, nem maniqueísta e por isso acho que os meios de comunicação deveriam-nos informar do outro lado da questão ou, então, não nos apresentar Quioto como algo de absolutamente indiscutível.

Salazar é que dizia que "a Pátria não se discute", os ambientalistas dizem "o Ambiente não se discute" (isto é, as teorias que divergirem dos seus mantras actuais).

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